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Fibria renegocia termos da dívida e limita dividendos

A distribuição de dividendos não ficará acima do “mínimo obrigatório” até julho de 2012, condição apresentada pelos bancos como parte da renegociação dos débitos

A Fibria avançava 1 por cento para R$ 12,69 às 11:53 (Ricardo Teles)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2011 às 11h33.

São Paulo - A Fibria Celulose SA, maior produtora mundial de celulose, limitou o pagamento de dividendos como parte de uma renegociação dos termos de sua dívida com bancos, após a alta do dólar elevar os custos de financiamento.

A distribuição de dividendos não ficará acima do “mínimo obrigatório” até julho de 2012, condição apresentada pelos bancos como parte da renegociação dos chamados covenants, segundo comunicado enviado hoje à Comissão de Valores Mobiliários. Os covenants são metas de desempenho assumidas pela empresa emissora perante seus credores.

A Suzano Papel e Celulose SA e a Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA também estão renegociando termos de suas dívidas, diante da alta de 16 por cento do dólar, nos últimos cinco meses. A desvalorização do real eleva o valor das dívidas em dólar das companhias quando convertidas à moeda local.

A Fibria avançava 1 por cento para R$ 12,69 às 11:53. O papel acumula perdas de 53 por cento no ano até o fechamento de ontem, ante o recuo de 20 por cento do Ibovespa no período.

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A Suzano Papel e Celulose SA e a Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA também estão renegociando termos de suas dívidas, diante da alta de 16 por cento do dólar, nos últimos cinco meses. A desvalorização do real eleva o valor das dívidas em dólar das companhias quando convertidas à moeda local.

A Fibria avançava 1 por cento para R$ 12,69 às 11:53. O papel acumula perdas de 53 por cento no ano até o fechamento de ontem, ante o recuo de 20 por cento do Ibovespa no período.

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