Fibria renegocia termos da dívida e limita dividendos
A distribuição de dividendos não ficará acima do “mínimo obrigatório” até julho de 2012, condição apresentada pelos bancos como parte da renegociação dos débitos
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2011 às 11h33.
São Paulo - A Fibria Celulose SA, maior produtora mundial de celulose, limitou o pagamento de dividendos como parte de uma renegociação dos termos de sua dívida com bancos, após a alta do dólar elevar os custos de financiamento.
A distribuição de dividendos não ficará acima do “mínimo obrigatório” até julho de 2012, condição apresentada pelos bancos como parte da renegociação dos chamados covenants, segundo comunicado enviado hoje à Comissão de Valores Mobiliários. Os covenants são metas de desempenho assumidas pela empresa emissora perante seus credores.
A Suzano Papel e Celulose SA e a Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA também estão renegociando termos de suas dívidas, diante da alta de 16 por cento do dólar, nos últimos cinco meses. A desvalorização do real eleva o valor das dívidas em dólar das companhias quando convertidas à moeda local.
A Fibria avançava 1 por cento para R$ 12,69 às 11:53. O papel acumula perdas de 53 por cento no ano até o fechamento de ontem, ante o recuo de 20 por cento do Ibovespa no período.
São Paulo - A Fibria Celulose SA, maior produtora mundial de celulose, limitou o pagamento de dividendos como parte de uma renegociação dos termos de sua dívida com bancos, após a alta do dólar elevar os custos de financiamento.
A distribuição de dividendos não ficará acima do “mínimo obrigatório” até julho de 2012, condição apresentada pelos bancos como parte da renegociação dos chamados covenants, segundo comunicado enviado hoje à Comissão de Valores Mobiliários. Os covenants são metas de desempenho assumidas pela empresa emissora perante seus credores.
A Suzano Papel e Celulose SA e a Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA também estão renegociando termos de suas dívidas, diante da alta de 16 por cento do dólar, nos últimos cinco meses. A desvalorização do real eleva o valor das dívidas em dólar das companhias quando convertidas à moeda local.
A Fibria avançava 1 por cento para R$ 12,69 às 11:53. O papel acumula perdas de 53 por cento no ano até o fechamento de ontem, ante o recuo de 20 por cento do Ibovespa no período.