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Fed e inflação devem levar juros para o alto na abertura

Em dia de agenda fraca no país, os juros futuros devem abrir em alta, com nova piora da leitura diária do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feita pela FGV


	Bovespa: o único indicador doméstico relevante que será divulgado nesta terça-feira, 14, é o dado de emprego na indústria de transformação, da Fiesp
 (Divulgação/Facebook/BM&FBovespa)

Bovespa: o único indicador doméstico relevante que será divulgado nesta terça-feira, 14, é o dado de emprego na indústria de transformação, da Fiesp (Divulgação/Facebook/BM&FBovespa)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 11h34.

São Paulo - Em dia de agenda fraca no País, os juros futuros devem abrir em alta, com nova piora da leitura diária do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feita pela FGV e com novos sinais de mudança da política monetária nos Estados Unidos em meio à recuperação da economia norte-americana.

O único indicador doméstico relevante que será divulgado nesta terça-feira, 14, é o dado de emprego na indústria de transformação, da Fiesp. Mais cedo, o IPCA ponta da FGV voltou a subir, para 0,52% na leitura de segunda-feira, de 0,46% no fim da semana passada. O indicador para Alimentos e Bebidas subiu de 0,47% para 0,63%.

O mercado espera também alguma nova pista do Banco Central (BC), após entrevista do presidente do BC, Alexandre Tombini, na última sexta-feira, 10, à Rede Globo, ter sido considerada suave ("dovish") pelo mercado.

O diretor de política monetária do BC, Aldo Mendes, participa de evento da Anbima, ao lado do secretário-executivo-adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira - que ocupará interinamente a vaga do secretário-executivo, Nelson Barbosa, que deixará o cargo.

No exterior, o índice ZEW de expectativas da Alemanha decepcionou ao subir para 36,4 em maio, de 36,3 em abril, menos que a expectativa de alta para 39,5. O índice de condições atuais caiu para 8,9 em maio, de 9,2 em abril. O dado ofuscou a melhora na produção industrial da zona do euro, que cresceu 1,0% em março ante fevereiro, superando a previsão de alta de 0,4%.

As taxas de crescimento na maior parte da economia global deverão ganhar força nos próximos meses, de acordo com dados da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Para Brasil e China, porém, os indicadores sugerem crescimento econômico ainda fraco à frente, apesar de uma leve melhora.

Por fim, o presidente da unidade do Federal Reserve da Filadélfia, Charles Plosser, defendeu que o Federal Reserve (Fed) comece a reduzir o programa de compra de bônus a partir da próxima reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

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