Fator Síria pesa menos e NY deve abrir com ganhos
Uma nova série de indicadores favoráveis da China também impulsiona a bolsa norte-americana
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2013 às 10h49.
Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam em alta, com uma nova série de indicadores favoráveis da China e preocupações menores com a questão síria sugerindo que a abertura nos mercados à vista será positiva nesta terça-feira, 10, ampliando os fortes ganhos do pregão anterior.
Já o anúncio de mudanças na composição do Dow Jones , na maior reformulação do índice em quase uma década, intensificou os negócios no pré-mercado nesta manhã. Por volta das 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow subia 0,55%, enquanto Nasdaq avançava 0,70% e S&P 500 mostrava ganho de 0,61%.
As tensões com a Síria diminuíram de segunda-feira, 9, para esta terça-feira, 10, após a Rússia propor que a Síria coloque suas armas químicas sob controle internacional, uma oferta que teria sido aceita pelo regime de Bashar Assad, segundo a imprensa russa.
Em entrevista à NBC, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que a proposta é um "acontecimento potencialmente positivo" que pode ajudar a reverter uma ação militar norte-americana. Hoje à noite, às 22h, Obama fará um discurso à nação sobre a questão síria.
Além disso, a França anunciou mais cedo que vai apresentar uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU propondo o desmantelamento do arsenal químico da Síria.
Na frente macroeconômica, os últimos dados de produção industrial e vendas no varejo da China superaram as expectativas, reforçando as esperanças de que o gigante asiático se mantém na trajetória da recuperação.
Em agosto, a indústria chinesa produziu 10,4% mais que em igual mês do ano passado e o varejo vendeu 13,4% mais na mesma comparação. Analistas previam altas de 9,9% na produção e de 13,2% nas vendas.
Nos EUA, a agenda de indicadores hoje é bem fraca. No começo da manhã, foi divulgado que o índice de confiança das pequenas empresas norte-americanas caiu para 94 em agosto, de 94,1 em julho, contrariando previsão de avanço para 94,5.
À tarde, o American Petroleum Institute (API) vai publicar dados semanais sobre os estoques de petróleo dos EUA.
Antes da abertura das bolsas em Nova York, os negócios no pré-mercado ganharam força após a S&P Dow Jones Indices LLC, empresa que supervisiona o Dow, anunciar a maior reformulação do índice desde 2004.
A partir do fechamento do dia 20, a Alcoa, a Hewlett-Packard e o Bank of America não farão mais parte do Dow e darão lugar ao Goldman Sachs, Nike e Visa. A Alcoa, maior fabricante mundial de alumínio, integra o índice há 54 anos.
No horário citado acima, Alcoa e HP recuavam 0,87% e 1,03%, respectivamente, enquanto BofA subia 0,35% e Nike, Goldman Sachs e Visa saltavam quase 2%. Entre outras empresas, a Apple tinha uma pequena perda de 0,03% no pré-mercado antes do evento previsto para começar às 14h (de Brasília), durante o qual novos modelos do iPhone deverão ser anunciados, e o McDonald's, componente do Dow, subia 1,07% após anunciar resultado global de vendas melhor do que o esperado. Fonte: Dow Jones Newswires.
Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam em alta, com uma nova série de indicadores favoráveis da China e preocupações menores com a questão síria sugerindo que a abertura nos mercados à vista será positiva nesta terça-feira, 10, ampliando os fortes ganhos do pregão anterior.
Já o anúncio de mudanças na composição do Dow Jones , na maior reformulação do índice em quase uma década, intensificou os negócios no pré-mercado nesta manhã. Por volta das 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow subia 0,55%, enquanto Nasdaq avançava 0,70% e S&P 500 mostrava ganho de 0,61%.
As tensões com a Síria diminuíram de segunda-feira, 9, para esta terça-feira, 10, após a Rússia propor que a Síria coloque suas armas químicas sob controle internacional, uma oferta que teria sido aceita pelo regime de Bashar Assad, segundo a imprensa russa.
Em entrevista à NBC, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que a proposta é um "acontecimento potencialmente positivo" que pode ajudar a reverter uma ação militar norte-americana. Hoje à noite, às 22h, Obama fará um discurso à nação sobre a questão síria.
Além disso, a França anunciou mais cedo que vai apresentar uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU propondo o desmantelamento do arsenal químico da Síria.
Na frente macroeconômica, os últimos dados de produção industrial e vendas no varejo da China superaram as expectativas, reforçando as esperanças de que o gigante asiático se mantém na trajetória da recuperação.
Em agosto, a indústria chinesa produziu 10,4% mais que em igual mês do ano passado e o varejo vendeu 13,4% mais na mesma comparação. Analistas previam altas de 9,9% na produção e de 13,2% nas vendas.
Nos EUA, a agenda de indicadores hoje é bem fraca. No começo da manhã, foi divulgado que o índice de confiança das pequenas empresas norte-americanas caiu para 94 em agosto, de 94,1 em julho, contrariando previsão de avanço para 94,5.
À tarde, o American Petroleum Institute (API) vai publicar dados semanais sobre os estoques de petróleo dos EUA.
Antes da abertura das bolsas em Nova York, os negócios no pré-mercado ganharam força após a S&P Dow Jones Indices LLC, empresa que supervisiona o Dow, anunciar a maior reformulação do índice desde 2004.
A partir do fechamento do dia 20, a Alcoa, a Hewlett-Packard e o Bank of America não farão mais parte do Dow e darão lugar ao Goldman Sachs, Nike e Visa. A Alcoa, maior fabricante mundial de alumínio, integra o índice há 54 anos.
No horário citado acima, Alcoa e HP recuavam 0,87% e 1,03%, respectivamente, enquanto BofA subia 0,35% e Nike, Goldman Sachs e Visa saltavam quase 2%. Entre outras empresas, a Apple tinha uma pequena perda de 0,03% no pré-mercado antes do evento previsto para começar às 14h (de Brasília), durante o qual novos modelos do iPhone deverão ser anunciados, e o McDonald's, componente do Dow, subia 1,07% após anunciar resultado global de vendas melhor do que o esperado. Fonte: Dow Jones Newswires.