Fator estuda compra de outra gestora de recursos
Banco tem planos ambiciosos de captar R$ 1,2 bilhão este ano, o que significa um crescimento de mais de 25%
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2013 às 11h10.
São Paulo - A Fator Administração de Recursos (FAR) tem planos ambiciosos, de captar R$ 1,2 bilhão este ano. Hoje a gestora tem R$ 4,2 bilhões sob gestão, o que significa um crescimento de mais de 25%, e que poderá ser obtido com a compra de alguma outra casa. “Podemos comprar alguma asset, estamos olhando algo que agregue valor à nossa estratégia , talvez na área de crédito imobiliário ou de produtos estruturados”, afirma Patrícia Valente Stierli, responsável pela FAR. No ano passado, a gestora captou R$ 900 milhões.
O modelo de aquisição pode ser o mesmo usado para absorver a Lotus Investimentos no ano passado. A equipe de gestores e os fundos multimercados da Lotus foram incorporados à FAR. “Em geral, não há muito o que comprar, é mais trazer as pessoas especializadas”, explica Patrícia.
Com a queda dos juros, o mercado de gestão está crescendo nos segmentos de clientes institucionais, como fundos de pensão e seguradoras, e também no de pessoas físicas de alta renda, com os private banks. Ao mesmo tempo, há um aumento de custos dos gestores, que são mais exigentes e especializados, o que deve levar a mais fusões entre empresas de asset. “Enquanto a receita cai por conta dos juros, há uma demanda maior por gestão e por expertise, por pessoas mais especializadas, e isso custa mais”, diz Fernando José, diretor da FAR.
A aposta da Fator em fundos de renda variável – multimercados e de ações – também ajuda a manter a rentabilidade, afirma Patricia. “Casas apenas com renda fixa sofrem mais com a queda dos juros”, diz. Hoje, a Fator tem cerca de 70% dos recursos sob gestão aplicados em ações ou fundos multimercados. “Conseguimos crescer o lucro em 30% no ano passado com essa estratégia e os ganhos das apostas que fizemos”, lembra.
São Paulo - A Fator Administração de Recursos (FAR) tem planos ambiciosos, de captar R$ 1,2 bilhão este ano. Hoje a gestora tem R$ 4,2 bilhões sob gestão, o que significa um crescimento de mais de 25%, e que poderá ser obtido com a compra de alguma outra casa. “Podemos comprar alguma asset, estamos olhando algo que agregue valor à nossa estratégia , talvez na área de crédito imobiliário ou de produtos estruturados”, afirma Patrícia Valente Stierli, responsável pela FAR. No ano passado, a gestora captou R$ 900 milhões.
O modelo de aquisição pode ser o mesmo usado para absorver a Lotus Investimentos no ano passado. A equipe de gestores e os fundos multimercados da Lotus foram incorporados à FAR. “Em geral, não há muito o que comprar, é mais trazer as pessoas especializadas”, explica Patrícia.
Com a queda dos juros, o mercado de gestão está crescendo nos segmentos de clientes institucionais, como fundos de pensão e seguradoras, e também no de pessoas físicas de alta renda, com os private banks. Ao mesmo tempo, há um aumento de custos dos gestores, que são mais exigentes e especializados, o que deve levar a mais fusões entre empresas de asset. “Enquanto a receita cai por conta dos juros, há uma demanda maior por gestão e por expertise, por pessoas mais especializadas, e isso custa mais”, diz Fernando José, diretor da FAR.
A aposta da Fator em fundos de renda variável – multimercados e de ações – também ajuda a manter a rentabilidade, afirma Patricia. “Casas apenas com renda fixa sofrem mais com a queda dos juros”, diz. Hoje, a Fator tem cerca de 70% dos recursos sob gestão aplicados em ações ou fundos multimercados. “Conseguimos crescer o lucro em 30% no ano passado com essa estratégia e os ganhos das apostas que fizemos”, lembra.