Corretora projeta maior autonomia nas operações da Log-in e eleva a recomendação de "manutenção" para "atraente"
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2010 às 17h24.
São Paulo - Considerando o cenário macroeconômico e os resultados do segundo trimestre, a Fator corretora atualizou suas projeções para empresas do setor de logística. Conforme descreve o relatório do analista Sami Karlik, não foram feitas muitas alterações em relação à última revisão.</p>
Em função de perspectivas positivas de melhora nas margens do segmento de navegação costeira com o início da operação com navios próprios, a recomendação para os papéis da Log-in (LOGN3) foi a única alterada, de "manutenção" para "atraente". O relatório indica um preço-alvo de 12 reais para dezembro de 2011. "Estimamos investimentos de 200 milhões de reais para o 2S10 e 260 milhões reais para 2011", projeta Karlik.
A corretora manteve a classificação de "manutenção" para os papéis de OHL (OHLB3), Santos Brasil (STBP11) e Tegma (TGMA3). A margem operacional da OHL tende a melhorar com a inauguração da praça de pedágio na Fernão Dias. Estimamos uma margem Ebitda de 63% em 2010, 66% em 2011 e 67% em 2012. O financiamento de longo prazo com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) deve ser aprovado até o final do ano e deve reduzir o custo da dívida da empresa, avalia a Fator. O preço-alvo foi fixado em 59 reais (dez/11).
Já para Santos Brasil, a corretora aposta num preço-alvo ficou de 24 reais (dez/11) e projeta um volume de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentados em 2010 em 1,4 milhão, em linha com o guidance da empresa. "Estimamos crescimento nos volumes de 6% em 2011 e 5% em 2012", ressalta o relatório. As ações da Tegma contam com um preço-alvo de 23 reais (dez/11), amparado na expectativa de que o número de veículos transportados cresça de acordo com o PIB nos próximos anos.
Por fim, a Triunfo Participações (TPIS3) e a Wilson Sons (WSON11) tiveram mantidas suas recomendações de "atraente", com preço-alvo de 9 reais e 36 reais, respectivamente."Incluímos em nossas projeções para a Triunfo o projeto de Energia Garibaldi. Consideramos o cronograma de construção estimado pela empresa com início em junho de 2011 e término em 48 meses. O investimento projetado é de 760 milhões de reais, com 70% financiado pelo BNDES", cita o relatório.
No que diz respeito à Wilson Sons, a Fator justifica seu otimismo por meio de "boas perspectivas do comércio internacional, que afetam positivamente o negócio de rebocagem e o terminal de contêineres".
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