Eventual ação de BCs conforta mercado e dólar cai
No mercado à vista de balcão, a moeda norte-americana encerrou as negociações cotada a R$ 2,041, com perda de 0,78%
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2012 às 17h22.
São Paulo - O alívio que o mercado internacional encontrou nos comentários de que os principais bancos centrais do mundo estão preparados para uma ação conjunta, no caso de o resultado das eleições gregas de domingo detonar mais uma onda de intensificação do sentimento de aversão ao risco global, bateu no mercado doméstico de câmbio e o dólar caiu ante o real. No mercado à vista de balcão, a moeda norte-americana encerrou as negociações cotada a R$ 2,041, com perda de 0,78%. No pregão da BM&F, o dólar à vista fechou na mínima a R$ 2,0395, com recuo de 0,58%.
Ainda assim, na semana, o dólar à vista acumulou alta de 0,79%, no balcão. No mês, o ganho está em 1,19% e, no ano, em 9,20%. No mercado futuro, o dólar para julho registrava perda de 0,65% às 17h01, valendo R$ 2,050, enquanto lá fora, o euro estava em US$ 1,2646 ante US$ 1,2633 no final da tarde de ontem. Pouco antes, o dólar norte-americano perdia 0,57% em relação ao dólar australiano, 0,06% em comparação ao dólar canadense e 0,92% ante o dólar neozelandês. O dólar index, que relaciona a moeda norte-americana com outras cinco de países desenvolvidos e Canadá, caía 0,50%.
Embora a notícia sobre a mobilização dos bancos centrais não seja oficial, o que deixou os mercados confiantes foi o fato de que ela não foi desmentida por nenhuma autoridade e a agenda internacional da semana que vem favorece ações conjuntas e importantes por parte das principais economias do mundo. Os destaques são a reunião do G-20, que começa na segunda-feira e termina na terça-feira, no México e o encontro de dois dias do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fomc), que encerra na quarta-feira.
Com a melhora generalizada dos mercados, os investidores domésticos de câmbio esqueceram-se, até, das especulações em torno das medidas cambiais que ocuparam a maior parte da semana. "Depois que o governo reduziu o prazo das operações de empréstimo estrangeiro direto sobre as quais incide o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6%, de cinco para dois anos, o mercado sentiu-se confortável. Está prevalecendo a ideia de que o governo está atento e, se necessário, está disposto a agir", disse um especialista consultado pela Agência Estado.
São Paulo - O alívio que o mercado internacional encontrou nos comentários de que os principais bancos centrais do mundo estão preparados para uma ação conjunta, no caso de o resultado das eleições gregas de domingo detonar mais uma onda de intensificação do sentimento de aversão ao risco global, bateu no mercado doméstico de câmbio e o dólar caiu ante o real. No mercado à vista de balcão, a moeda norte-americana encerrou as negociações cotada a R$ 2,041, com perda de 0,78%. No pregão da BM&F, o dólar à vista fechou na mínima a R$ 2,0395, com recuo de 0,58%.
Ainda assim, na semana, o dólar à vista acumulou alta de 0,79%, no balcão. No mês, o ganho está em 1,19% e, no ano, em 9,20%. No mercado futuro, o dólar para julho registrava perda de 0,65% às 17h01, valendo R$ 2,050, enquanto lá fora, o euro estava em US$ 1,2646 ante US$ 1,2633 no final da tarde de ontem. Pouco antes, o dólar norte-americano perdia 0,57% em relação ao dólar australiano, 0,06% em comparação ao dólar canadense e 0,92% ante o dólar neozelandês. O dólar index, que relaciona a moeda norte-americana com outras cinco de países desenvolvidos e Canadá, caía 0,50%.
Embora a notícia sobre a mobilização dos bancos centrais não seja oficial, o que deixou os mercados confiantes foi o fato de que ela não foi desmentida por nenhuma autoridade e a agenda internacional da semana que vem favorece ações conjuntas e importantes por parte das principais economias do mundo. Os destaques são a reunião do G-20, que começa na segunda-feira e termina na terça-feira, no México e o encontro de dois dias do Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve (Fomc), que encerra na quarta-feira.
Com a melhora generalizada dos mercados, os investidores domésticos de câmbio esqueceram-se, até, das especulações em torno das medidas cambiais que ocuparam a maior parte da semana. "Depois que o governo reduziu o prazo das operações de empréstimo estrangeiro direto sobre as quais incide o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6%, de cinco para dois anos, o mercado sentiu-se confortável. Está prevalecendo a ideia de que o governo está atento e, se necessário, está disposto a agir", disse um especialista consultado pela Agência Estado.