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Europa volta a preocupar mercados após cúpula

A ameaça de rebaixamento da nota de países da zona do euro desanimou investidores

Jun Azumi defende papel central da Alemanha na criação de plano de financiamento sólido (AFP/DPA/Arquivo / Frank Rumpenhorst)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 18h53.

São Paulo - As agências de classificação de risco esfriaram o ânimo inicial de parte dos investidores com a cúpula da União Europeia (UE), mantendo a ameaça de rebaixamento da nota de países da zona do euro e provocando a queda das bolsas nesta segunda-feira. O Ibovespa perdeu mais de 1 por cento, e o dólar subiu mais de 2 por cento ante o real.

No mercado de juros futuros, a curva mostrou tendência de baixa, indicando uma maior expectativa de redução dos juros no ano que vem. A agência Fitch informou nesta segunda-feira que a ausência de uma solução "abrangente" e imediata para a crise aumentou a pressão de curto prazo sobre os ratings dos países da zona do euro.

Na mesma linha, a Moody's alertou que os ratings da zona do euro continuam sob pressão e que espera revisar as notas no primeiro trimestre do próximo ano. O mercado aguarda ainda para os próximos dias a definição da Standard & Poor's sobre as notas dos países da região. Antes da cúpula, a agência havia ameaçado rebaixar os ratings de vários países, incluindo Alemanha e França.

Nesta segunda-feira, a agência argumentou que serão necessárias mais cúpulas para resolver o problema na zona do euro. A agenda de indicadores foi reduzida. A estimativa para a alta em 2012 do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o boletim Focus do Banco Central, caiu para 5,42 por cento, ante 5,49 por cento na semana anterior.


Além disso, os investidores voltaram a reduzir o prognóstico para a Selic em 2012 para 9,50 por cento ao ano, queda de 0,25 ponto percentual comparado à previsão de 9,75 por cento trazida pelo documento anterior. No comércio exterior, a balança brasileira registrou déficit de 730 milhões de dólares na segunda semana de dezembro, primeiro saldo negativo desde a primeira semana de novembro e que neutraliza o superávit de 319 milhões de dólares da semana anterior.

Na terça-feira, o mercado recebe o resultado das vendas no varejo no Brasil em outubro. A mediana das previsões de analistas consultados pela Reuters é de desaceleração das vendas para uma alta de 0,15 por cento, ante 0,6 por cento em setembro.

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São Paulo - As agências de classificação de risco esfriaram o ânimo inicial de parte dos investidores com a cúpula da União Europeia (UE), mantendo a ameaça de rebaixamento da nota de países da zona do euro e provocando a queda das bolsas nesta segunda-feira. O Ibovespa perdeu mais de 1 por cento, e o dólar subiu mais de 2 por cento ante o real.

No mercado de juros futuros, a curva mostrou tendência de baixa, indicando uma maior expectativa de redução dos juros no ano que vem. A agência Fitch informou nesta segunda-feira que a ausência de uma solução "abrangente" e imediata para a crise aumentou a pressão de curto prazo sobre os ratings dos países da zona do euro.

Na mesma linha, a Moody's alertou que os ratings da zona do euro continuam sob pressão e que espera revisar as notas no primeiro trimestre do próximo ano. O mercado aguarda ainda para os próximos dias a definição da Standard & Poor's sobre as notas dos países da região. Antes da cúpula, a agência havia ameaçado rebaixar os ratings de vários países, incluindo Alemanha e França.

Nesta segunda-feira, a agência argumentou que serão necessárias mais cúpulas para resolver o problema na zona do euro. A agenda de indicadores foi reduzida. A estimativa para a alta em 2012 do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o boletim Focus do Banco Central, caiu para 5,42 por cento, ante 5,49 por cento na semana anterior.


Além disso, os investidores voltaram a reduzir o prognóstico para a Selic em 2012 para 9,50 por cento ao ano, queda de 0,25 ponto percentual comparado à previsão de 9,75 por cento trazida pelo documento anterior. No comércio exterior, a balança brasileira registrou déficit de 730 milhões de dólares na segunda semana de dezembro, primeiro saldo negativo desde a primeira semana de novembro e que neutraliza o superávit de 319 milhões de dólares da semana anterior.

Na terça-feira, o mercado recebe o resultado das vendas no varejo no Brasil em outubro. A mediana das previsões de analistas consultados pela Reuters é de desaceleração das vendas para uma alta de 0,15 por cento, ante 0,6 por cento em setembro.

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