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Europa reduz queda à espera de ação contra crise

Londres - As bolsas europeias reduziram as perdas observadas no início da sessão, mas se mantêm em território negativo na sua maioria, à medida que os investidores esperam que o alerta da Standard & Poor's sobre um possível rebaixamento do rating de 15 países europeus leve os líderes da região a adotarem uma ação para […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 10h29.

Londres - As bolsas europeias reduziram as perdas observadas no início da sessão, mas se mantêm em território negativo na sua maioria, à medida que os investidores esperam que o alerta da Standard & Poor's sobre um possível rebaixamento do rating de 15 países europeus leve os líderes da região a adotarem uma ação para criar uma solução crível para a crise da dívida da zona do euro a tempo para a cúpula da União Europeia nesta semana.

Às 11h05 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,31%, Frankfurt caía 0,62% e Paris cedia 0,27%. Entre os países periféricos, Madri perdia 0,22%, Lisboa recuava 1,17% e Milão tinha queda de 0,58%.

Embora tenham inicialmente registrado forte queda com a notícia, as perdas foram interrompidas rapidamente, após alguns participantes do mercado afirmarem que o movimento da agência poderá ser uma bênção disfarçada, elevando as apostas e forçando os líderes da UE a tomarem medidas decisivas na cúpula, marcada para a sexta-feira.

"Nós acreditamos que a revisão é bem cronometrada e a inclusão da Alemanha, apesar de o país ser considerado um porto seguro dentro da zona euro, significa que as apostas são altas de que Merkel chegará a um acordo com outros líderes na zona do euro a fim de evitar que os custos do tomada de empréstimos do país aumentem, se a crise se deteriorar mais", disse o Espírito Santo Investment Bank.

Embora os investidores tenham conseguido livrar-se de algumas de suas preocupações após o movimento da S&P, outros ainda têm suas dúvidas. Ewald Nowotny, presidente do banco central da Áustria e membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE), disse, por exemplo, que o movimento da S&P era muito político.

Os mercados também encontraram algum alívio nos dados de encomendas à indústria da Alemanha, que vieram extremamente positivos. As encomendas subiram 5,2,% em outubro, ante setembro, após três meses de enfraquecimento, superando muito as previsões.

Além disso, a agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat, manteve o cálculo sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no terceiro trimestre deste ano em 0,2% sobre o segundo trimestre e em 1,4% sobre o mesmo período do ano passado. O resultado ficou em linha com as expectativas dos economistas ouvidos pela Dow Jones. As informações são da Dow Jones.

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Londres - As bolsas europeias reduziram as perdas observadas no início da sessão, mas se mantêm em território negativo na sua maioria, à medida que os investidores esperam que o alerta da Standard & Poor's sobre um possível rebaixamento do rating de 15 países europeus leve os líderes da região a adotarem uma ação para criar uma solução crível para a crise da dívida da zona do euro a tempo para a cúpula da União Europeia nesta semana.

Às 11h05 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,31%, Frankfurt caía 0,62% e Paris cedia 0,27%. Entre os países periféricos, Madri perdia 0,22%, Lisboa recuava 1,17% e Milão tinha queda de 0,58%.

Embora tenham inicialmente registrado forte queda com a notícia, as perdas foram interrompidas rapidamente, após alguns participantes do mercado afirmarem que o movimento da agência poderá ser uma bênção disfarçada, elevando as apostas e forçando os líderes da UE a tomarem medidas decisivas na cúpula, marcada para a sexta-feira.

"Nós acreditamos que a revisão é bem cronometrada e a inclusão da Alemanha, apesar de o país ser considerado um porto seguro dentro da zona euro, significa que as apostas são altas de que Merkel chegará a um acordo com outros líderes na zona do euro a fim de evitar que os custos do tomada de empréstimos do país aumentem, se a crise se deteriorar mais", disse o Espírito Santo Investment Bank.

Embora os investidores tenham conseguido livrar-se de algumas de suas preocupações após o movimento da S&P, outros ainda têm suas dúvidas. Ewald Nowotny, presidente do banco central da Áustria e membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE), disse, por exemplo, que o movimento da S&P era muito político.

Os mercados também encontraram algum alívio nos dados de encomendas à indústria da Alemanha, que vieram extremamente positivos. As encomendas subiram 5,2,% em outubro, ante setembro, após três meses de enfraquecimento, superando muito as previsões.

Além disso, a agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat, manteve o cálculo sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro no terceiro trimestre deste ano em 0,2% sobre o segundo trimestre e em 1,4% sobre o mesmo período do ano passado. O resultado ficou em linha com as expectativas dos economistas ouvidos pela Dow Jones. As informações são da Dow Jones.

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