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Europa fecha em baixa, mas Madri e Lisboa sobem

Londres - As bolsas europeias não conseguiram manter os ganhos apresentados no começo da sessão e fecharam em queda após notícias de que o Japão foi novamente atingido por um forte terremoto. Portugal, no entanto, encerrou o dia em alta, depois que o governo anunciou, ontem à tarde, que decidiu pedir ajuda financeira internacional. O […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2011 às 15h40.

Londres - As bolsas europeias não conseguiram manter os ganhos apresentados no começo da sessão e fecharam em queda após notícias de que o Japão foi novamente atingido por um forte terremoto. Portugal, no entanto, encerrou o dia em alta, depois que o governo anunciou, ontem à tarde, que decidiu pedir ajuda financeira internacional. O índice Stoxx Europe 600 caiu 0,3%, para 280,78 pontos.

Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu o nordeste do Japão, mesma região afetada pelo desastre do mês passado, e deixou os investidores apreensivos. Um alerta de tsunami chegou a ser emitido, mas depois foi suspenso. O índice FT-100 de Londres fechou em queda de 0,56%, aos 6.000,37 pontos; o CAC-40 de Paris recuou 0,49%, para 4.028,30 pontos; o DAX de Frankfurt perdeu 0,50%, para 7.178,78 pontos; e o FTSE MIB de Milão caiu 0,37%, para 22.243,99 pontos.

Já o índice PSI-20 de Lisboa fechou em alta de 1,18%, aos 7.909,00 pontos. As ações de bancos foram as maiores beneficiadas depois que o governo português informou que vai se juntar à Grécia e Irlanda e pedir um socorro financeiro internacional. "O resgate português obviamente não é um choque. Os mercados já esperavam isso e no curto prazo receberam bem a notícia", afirmou Philip Isherwood, estrategista da Evolution Securities. Segundo Isherwood, o movimento ajuda a reduzir as incertezas sobre Portugal e os bancos do país.

Banco Espírito Santo fechou com ganho de 8,9% e Banco BPI avançou 5,1%. Outros bancos europeus com grande exposição à Portugal também receberam suporte, como o Société Générale, que subiu 0,9% em Paris. O índice Ibex-35 da Espanha também terminou o dia no terreno positivo, com alta de 0,04%, aos 10.849,10 pontos, acompanhando os ganhos nas ações do país vizinho.

A elevação da taxa de juros de referência do Banco Central Europeu (BCE) de 1,00% para 1,25% também já era bastante esperada e mexeu pouco com as bolsas. Da mesma forma, o Banco da Inglaterra (BOE) atendeu às expectativas e manteve sua política monetária por mais um mês. Isherwood destacou que, embora as taxas de juros geralmente prejudiquem as ações no curto prazo, elas são um indicador positivo no médio prazo porque sinalizam força na economia.

Entre os destaques regionais, na Alemanha, as ações do Commerzbank fecharam em queda de 4,9%. A Nomura cortou o rating do banco e disse esperar que a ação fique volátil no curto prazo, depois que a instituição anunciou, ontem, planos para levantar capital e reembolsar recursos recebidos do governo.

Em Londres, as mineradoras caíram, lideradas pelo declínio de 2,6% nos papéis da Vedanta Resources, depois de novos atrasos no acordo da empresa para adquirir os ativos indianos da Cairn Energy. As ações da Cairn recuaram 2,3%. As informações são da Dow Jones.

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Londres - As bolsas europeias não conseguiram manter os ganhos apresentados no começo da sessão e fecharam em queda após notícias de que o Japão foi novamente atingido por um forte terremoto. Portugal, no entanto, encerrou o dia em alta, depois que o governo anunciou, ontem à tarde, que decidiu pedir ajuda financeira internacional. O índice Stoxx Europe 600 caiu 0,3%, para 280,78 pontos.

Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu o nordeste do Japão, mesma região afetada pelo desastre do mês passado, e deixou os investidores apreensivos. Um alerta de tsunami chegou a ser emitido, mas depois foi suspenso. O índice FT-100 de Londres fechou em queda de 0,56%, aos 6.000,37 pontos; o CAC-40 de Paris recuou 0,49%, para 4.028,30 pontos; o DAX de Frankfurt perdeu 0,50%, para 7.178,78 pontos; e o FTSE MIB de Milão caiu 0,37%, para 22.243,99 pontos.

Já o índice PSI-20 de Lisboa fechou em alta de 1,18%, aos 7.909,00 pontos. As ações de bancos foram as maiores beneficiadas depois que o governo português informou que vai se juntar à Grécia e Irlanda e pedir um socorro financeiro internacional. "O resgate português obviamente não é um choque. Os mercados já esperavam isso e no curto prazo receberam bem a notícia", afirmou Philip Isherwood, estrategista da Evolution Securities. Segundo Isherwood, o movimento ajuda a reduzir as incertezas sobre Portugal e os bancos do país.

Banco Espírito Santo fechou com ganho de 8,9% e Banco BPI avançou 5,1%. Outros bancos europeus com grande exposição à Portugal também receberam suporte, como o Société Générale, que subiu 0,9% em Paris. O índice Ibex-35 da Espanha também terminou o dia no terreno positivo, com alta de 0,04%, aos 10.849,10 pontos, acompanhando os ganhos nas ações do país vizinho.

A elevação da taxa de juros de referência do Banco Central Europeu (BCE) de 1,00% para 1,25% também já era bastante esperada e mexeu pouco com as bolsas. Da mesma forma, o Banco da Inglaterra (BOE) atendeu às expectativas e manteve sua política monetária por mais um mês. Isherwood destacou que, embora as taxas de juros geralmente prejudiquem as ações no curto prazo, elas são um indicador positivo no médio prazo porque sinalizam força na economia.

Entre os destaques regionais, na Alemanha, as ações do Commerzbank fecharam em queda de 4,9%. A Nomura cortou o rating do banco e disse esperar que a ação fique volátil no curto prazo, depois que a instituição anunciou, ontem, planos para levantar capital e reembolsar recursos recebidos do governo.

Em Londres, as mineradoras caíram, lideradas pelo declínio de 2,6% nos papéis da Vedanta Resources, depois de novos atrasos no acordo da empresa para adquirir os ativos indianos da Cairn Energy. As ações da Cairn recuaram 2,3%. As informações são da Dow Jones.

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