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Europa fecha em alta puxada por bancos e montadoras

Por Álvaro Campos Londres - As principais Bolsas europeias fecharam em alta. Os mercados reagiram ao indicador de pedidos de auxílio-desemprego dos EUA, que acalmou os receios sobre a situação da economia norte-americana. Isso levou os investidores a comprar ações de empresas dos setores financeiro e automotivo. Além disso, os leilões de bônus da Irlanda […]

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2010 às 11h03.

Por Álvaro Campos

Londres - As principais Bolsas europeias fecharam em alta. Os mercados reagiram ao indicador de pedidos de auxílio-desemprego dos EUA, que acalmou os receios sobre a situação da economia norte-americana. Isso levou os investidores a comprar ações de empresas dos setores financeiro e automotivo. Além disso, os leilões de bônus da Irlanda e Hungria foram bem sucedidos. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 1,05%, para 265,09 pontos.

O Banco da Inglaterra (BoE) decidiu manter a taxa básica de juros em 0,50% e não alterou seu programa de recompra de bônus, mantendo-o em 200 bilhões de euros. Já o déficit comercial do Reino Unido cresceu em julho para o nível mais alto da história. Na Alemanha, o índice de preços ao consumidor (CPI) ficou estável em agosto na comparação com julho e subiu 1,0% em relação a agosto do ano passado.

Para Christoph Riniker, diretor de pesquisa do Bank Julius Baer & Co., os mercados devem registrar uma recuperação limitada nas próximas semanas. Segundo ele, setembro é conhecido como o mês mais difícil do ano e os índices estão na parte superior da faixa. "Assim, sobra pouco espaço para mais altas no curto prazo", acrescentou. Ele tem uma projeção cautelosa para os EUA e a Europa, mas permanece "mais positivo em relação aos mercados europeus do que os norte-americanos".

O índice FT-100, da Bolsa de Londres, fechou em alta de 1,19%, em 5.494,16 pontos. "Embora os dados econômicos tenham sido divergentes, o fato de as mínimas estarem em um patamar mais elevado desde o início de julho indica que isso pode ser o começo de uma nova tendência de alta". As ações do banco Barclays subiram 4,98%. As do Lloyds TSB avançaram 3,25%, depois de elevação de recomendação pela Barclays Capital. O setor de mineração também ajudou o FT-100 (Xstrata +3,31%, Vedanta Resources +3,35%, Rio Tinto +2,00% e Anglo American +1,52%).

Na Bolsa de Frankfurt, o índice Xetra DAX fechou em alta de 0,93%, em 6.221,52 pontos. As ações da Daimler subiram 2,57%, as da Volkswagen avançaram 2,51% e as da BMW ganharam 0,91%. As do Commerzbank tiveram valorização de 2,63%, as do Deutsche Bank ganharam 2,06% e as do Deutsche Postbank fecharam em alta de 3,68%.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em alta de 1,22%, em 3.722,15 pontos. Entre as montadoras, as ações da Peugeot ganharam 4,57% e as da Renault subiram 3,16%. O setor bancário também teve um bom desempenho (Crédit Agricole +4,59%, Société Générale +3,42% e BNP Paribas +1,79%). A exceção foi a seguradora AXA, com queda de 0,77%, depois de a autoridade reguladora da Austrália impedir que o National Bank of Australia comprasse sua subsidiária AXA Asia Pacific.

Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 fechou em alta de 1,20%, em 10.712,90 pontos. O índice FTSE-MIB, da Bolsa de Milão, fechou em alta de 1,35%, em 20.858,47 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 subiu 1,01% e fechou em 7.438,71 pontos. As informações são da Dow Jones.

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