Euro sobe depois de BCE manter política monetária
Investidores acreditam ser menos provável que o Banco Central Europeu volte a afrouxar a política monetária do bloco
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2013 às 21h13.
O euro subiu frente às principais moedas, depois de o Banco Central Europeu (BCE) deixar de reduzir sua taxa básica de juros. O BCE manteve suas projeções para a inflação na zona do euro e seu comunicado saiu mais otimista do que se esperava em suas referências sobre a perspectiva da economia.
Com isso, traders passaram a apostar que é menos provável que o BCE volte a afrouxar a política monetária. A máxima do euro foi em US$ 1,3119.
Na entrevista concedida depois da reunião, o presidente do BCE, Mario Draghi, não fez qualquer referência ao euro forte como obstáculo ao crescimento, o que deu aos investidores menos motivos para vender a moeda única. Segundo o estrategista Vassili Serebriakov, do BNP Paribas, o tom "equilibrado" das declarações de Draghi sobre os riscos diante da economia da zona do euro levou aqueles que apostavam em novas quedas do euro a cobrir posições.
"O BCE é o único grande banco central não envolvido em guerra cambial", afirmou Serebriakov, lembrando que tanto o Federal Reserve como o Banco do Japão (BoJ) e o Banco da Inglaterra (BoE) estão injetando dinheiro em suas respectivas economias por meio de programas de compras de bônus.
Outros observadores do mercado mostraram mais ceticismo. "O euro está vulnerável a uma retomada da crise da zona do euro. As causas da crise não foram resolvidas", escreveram os analistas da Capital Economics em nota aos investidores.
O iene, por sua vez, caiu diante do euro e do dólar, depois de o Banco do Japão (BoJ) manter sua política monetária inalterada na última reunião presidida por Masaaki Shirakawa. O atual presidente do BoJ não deixou de fazer uma crítica velada às políticas defendidas publicamente por seu sucessor, Haruhiko Kuroda, ao dizer que inflação provocada por um iene mais fraco não é algo desejável. A máxima do dólar foi em 95,10 ienes, nível mais alto desde agosto de 2009.
A libra subiu, recuperando terreno após as quedas recentes, depois de o BoE deixar sua política monetária inalterada.
No fechamento em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3106, de US$ 1,2967 na quarta-feira; frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 124,23 ienes, de 121,96 ienes. O iene estava cotado a 94,83 por dólar, de 94,07 por dólar na véspera. As informações são da Dow Jones.
O euro subiu frente às principais moedas, depois de o Banco Central Europeu (BCE) deixar de reduzir sua taxa básica de juros. O BCE manteve suas projeções para a inflação na zona do euro e seu comunicado saiu mais otimista do que se esperava em suas referências sobre a perspectiva da economia.
Com isso, traders passaram a apostar que é menos provável que o BCE volte a afrouxar a política monetária. A máxima do euro foi em US$ 1,3119.
Na entrevista concedida depois da reunião, o presidente do BCE, Mario Draghi, não fez qualquer referência ao euro forte como obstáculo ao crescimento, o que deu aos investidores menos motivos para vender a moeda única. Segundo o estrategista Vassili Serebriakov, do BNP Paribas, o tom "equilibrado" das declarações de Draghi sobre os riscos diante da economia da zona do euro levou aqueles que apostavam em novas quedas do euro a cobrir posições.
"O BCE é o único grande banco central não envolvido em guerra cambial", afirmou Serebriakov, lembrando que tanto o Federal Reserve como o Banco do Japão (BoJ) e o Banco da Inglaterra (BoE) estão injetando dinheiro em suas respectivas economias por meio de programas de compras de bônus.
Outros observadores do mercado mostraram mais ceticismo. "O euro está vulnerável a uma retomada da crise da zona do euro. As causas da crise não foram resolvidas", escreveram os analistas da Capital Economics em nota aos investidores.
O iene, por sua vez, caiu diante do euro e do dólar, depois de o Banco do Japão (BoJ) manter sua política monetária inalterada na última reunião presidida por Masaaki Shirakawa. O atual presidente do BoJ não deixou de fazer uma crítica velada às políticas defendidas publicamente por seu sucessor, Haruhiko Kuroda, ao dizer que inflação provocada por um iene mais fraco não é algo desejável. A máxima do dólar foi em 95,10 ienes, nível mais alto desde agosto de 2009.
A libra subiu, recuperando terreno após as quedas recentes, depois de o BoE deixar sua política monetária inalterada.
No fechamento em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,3106, de US$ 1,2967 na quarta-feira; frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a 124,23 ienes, de 121,96 ienes. O iene estava cotado a 94,83 por dólar, de 94,07 por dólar na véspera. As informações são da Dow Jones.