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Euro sobe após dado de confiança da zona do euro

A moeda única europeia chegou a operar acima de US$ 1,31 após a Comissão Europeia divulgar que seu índice de sentimento econômico da zona do euro

Às 10h08 (horário de Brasília), o euro operava a US$ 1,3099, ante US$ 1,3061 no fim da tarde de terça-feira (26) em Nova York (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2013 às 10h58.

Londres - O euro avança ante o dólar na sessão europeia, sustentado por um indicador que mostra a zona do euro superando parte do pessimismo e um leilão de bônus da Itália que foi considerado bem-sucedido, apesar do impasse político no país.

A moeda única europeia chegou a operar acima de US$ 1,31 após a Comissão Europeia divulgar que seu índice de sentimento econômico da zona do euro, que mede a confiança de empresas e consumidores na região, avançou para 91,1 em fevereiro, de 89,5 em janeiro, atingindo seu maior nível desde maio de 2012.

Além disso, a Itália conseguiu vender nesta quarta-feir 6,5 bilhões de euros (US$ 8,5 bilhões) em bônus de cinco e dez anos, o máximo pretendido para a oferta, embora a um custo maior do que em outras ocasiões.

O resultado indefinido das eleições gerais italianas, concluídas na segunda-feira sem um claro vencedor no Parlamento, geraram fortes expectativas em relação ao leilão desta quarta-feira.

"O que o leilão italiano de bônus mostra é que os investidores estrangeiros estão muito mais dispostos a comprar dívida da zona do euro", comentou Kiran Kowshik, estrategista de câmbio do BNP Paribas em Londres.

No entanto, o sentimento em relação ao euro permanece frágil após a votação na Itália, cuja governabilidade está em risco diante das dificuldades enfrentadas pelas facções políticas locais para negociar um acordo com o objetivo de formar uma coalizão governista.


Já a libra, que está entre as principais moedas com fraco desempenho este ano, se recuperou após Charles Bean, vice-presidente de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), lançar água fria sobre sugestões de que a instituição poderia adotar taxas de juros negativas.

A proposta de taxa negativas, que obrigaria os bancos a pagarem para manter reservas no BoE, foi abordada ontem por Paul Tucker, vice-presidente de estabilidade financeira do BC inglês.

Os investidores vão acompanhar, a partir das 12h (horário de Brasília) o segundo dia de depoimento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, no Congresso norte-americano. Desta vez, Bernanke falará na Câmara dos Representantes. Ontem, no Senado, o chefe do Fed afirmou que o programa de relaxamento quantitativo será mantido.

Às 10h08 (horário de Brasília), o euro operava a US$ 1,3099, ante US$ 1,3061 no fim da tarde de terça-feira (26) em Nova York, e subia para 120,11 ienes, de 120,15 ienes. O dólar, ante a divisa japonesa, recuava a 91,69 ienes, de 91,97 ienes na terça-feira (26).

A libra estava cotada em US$ 1,5151, ante US$ 1,5128 na terça-feira 926). O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 72,542, ante 72,715. As informações são da Dow Jones.

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Londres - O euro avança ante o dólar na sessão europeia, sustentado por um indicador que mostra a zona do euro superando parte do pessimismo e um leilão de bônus da Itália que foi considerado bem-sucedido, apesar do impasse político no país.

A moeda única europeia chegou a operar acima de US$ 1,31 após a Comissão Europeia divulgar que seu índice de sentimento econômico da zona do euro, que mede a confiança de empresas e consumidores na região, avançou para 91,1 em fevereiro, de 89,5 em janeiro, atingindo seu maior nível desde maio de 2012.

Além disso, a Itália conseguiu vender nesta quarta-feir 6,5 bilhões de euros (US$ 8,5 bilhões) em bônus de cinco e dez anos, o máximo pretendido para a oferta, embora a um custo maior do que em outras ocasiões.

O resultado indefinido das eleições gerais italianas, concluídas na segunda-feira sem um claro vencedor no Parlamento, geraram fortes expectativas em relação ao leilão desta quarta-feira.

"O que o leilão italiano de bônus mostra é que os investidores estrangeiros estão muito mais dispostos a comprar dívida da zona do euro", comentou Kiran Kowshik, estrategista de câmbio do BNP Paribas em Londres.

No entanto, o sentimento em relação ao euro permanece frágil após a votação na Itália, cuja governabilidade está em risco diante das dificuldades enfrentadas pelas facções políticas locais para negociar um acordo com o objetivo de formar uma coalizão governista.


Já a libra, que está entre as principais moedas com fraco desempenho este ano, se recuperou após Charles Bean, vice-presidente de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), lançar água fria sobre sugestões de que a instituição poderia adotar taxas de juros negativas.

A proposta de taxa negativas, que obrigaria os bancos a pagarem para manter reservas no BoE, foi abordada ontem por Paul Tucker, vice-presidente de estabilidade financeira do BC inglês.

Os investidores vão acompanhar, a partir das 12h (horário de Brasília) o segundo dia de depoimento do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, no Congresso norte-americano. Desta vez, Bernanke falará na Câmara dos Representantes. Ontem, no Senado, o chefe do Fed afirmou que o programa de relaxamento quantitativo será mantido.

Às 10h08 (horário de Brasília), o euro operava a US$ 1,3099, ante US$ 1,3061 no fim da tarde de terça-feira (26) em Nova York, e subia para 120,11 ienes, de 120,15 ienes. O dólar, ante a divisa japonesa, recuava a 91,69 ienes, de 91,97 ienes na terça-feira (26).

A libra estava cotada em US$ 1,5151, ante US$ 1,5128 na terça-feira 926). O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 72,542, ante 72,715. As informações são da Dow Jones.

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