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Euro opera em baixa sob pressão de ata do Fed

O euro, ações na Europa e futuros de ações nos EUA também se enfraquecem antes do início da temporada de balanços trimestrais, que será aberta pela Alcoa nesta terça

Às 11h11 (horário de Brasília), o euro era negociado a US$ 1,3033, ante US$ 1,3070 no fim da tarde de sexta-feira (Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 12h43.

Londres - O euro opera em baixa na sessão europeia, com os investidores ainda reagindo à indicação dada pelo Federal Reserve na semana passada de que as medidas de estímulos adotadas no Estados Unidos podem chegar ao fim mais cedo do que o esperado e mantendo uma postura cautelosa antes da próxima decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE).

A moeda única europeia, que na sexta-feira (04) chegou a cair abaixo de US$ 1,30, é pressionada desde que o Fed revelou na ata de sua última reunião de política monetária que membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) estão divididos em relação ao melhor momento para suspender o relaxamento quantitativo, com alguns pedindo sua suspensão imediata e outros defendendo que a política atual seja mantida até o fim do ano.

Com isso em mente, os participantes do mercado ficarão atentos aos discursos de dirigentes regionais do Fed ao longo da semana, com a expectativa de que eles abordem o assunto. Na quinta-feira, falam os presidentes do Fed de St. Louis, James Bullard, do Fed de Kansas City, Esther George, e de Minneapolis, Narayana Kocherlakota. Na sexta (11), será a vez do presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser.


"Todos, com exceção de um dos dirigentes do Fed que falam esta semana, provavelmente serão conservadores", comentou Jane Foley, estrategista de câmbio sênior do Rabobank em Londres.

O euro, ações na Europa e futuros de ações nos EUA também se enfraquecem antes do início da temporada de balanços trimestrais, que será aberta pela Alcoa nesta terça-feira, e da reunião de política monetária do BCE, que definirá a taxa de juros da zona do euro na quinta. Alguns economistas, incluindo os do Morgan Stanley, dizem que é possível que o BCE decida reduzir juros.

Já o iene ganha terreno ante o dólar, apagando parte das perdas recentes, apesar de o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ter declarado que o governo considerará mudar a legislação que rege o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) se o banco central japonês não estabelecer uma meta de inflação de 2%, voluntariamente, em sua próxima reunião de juros.

A libra cai ligeiramente ante o dólar. O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) também se reúne na quinta e a previsão é que mantenha os juros do país.

Às 11h11 (horário de Brasília), o euro era negociado a US$ 1,3033, ante US$ 1,3070 no fim da tarde de sexta-feira. O dólar recuava para 87,78 ienes, de 88,16 ienes na sexta. Já a libra cedia para US$ 1,6062, de US$ 1,6069. As informações são da Dow Jones.

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Londres - O euro opera em baixa na sessão europeia, com os investidores ainda reagindo à indicação dada pelo Federal Reserve na semana passada de que as medidas de estímulos adotadas no Estados Unidos podem chegar ao fim mais cedo do que o esperado e mantendo uma postura cautelosa antes da próxima decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE).

A moeda única europeia, que na sexta-feira (04) chegou a cair abaixo de US$ 1,30, é pressionada desde que o Fed revelou na ata de sua última reunião de política monetária que membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) estão divididos em relação ao melhor momento para suspender o relaxamento quantitativo, com alguns pedindo sua suspensão imediata e outros defendendo que a política atual seja mantida até o fim do ano.

Com isso em mente, os participantes do mercado ficarão atentos aos discursos de dirigentes regionais do Fed ao longo da semana, com a expectativa de que eles abordem o assunto. Na quinta-feira, falam os presidentes do Fed de St. Louis, James Bullard, do Fed de Kansas City, Esther George, e de Minneapolis, Narayana Kocherlakota. Na sexta (11), será a vez do presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser.


"Todos, com exceção de um dos dirigentes do Fed que falam esta semana, provavelmente serão conservadores", comentou Jane Foley, estrategista de câmbio sênior do Rabobank em Londres.

O euro, ações na Europa e futuros de ações nos EUA também se enfraquecem antes do início da temporada de balanços trimestrais, que será aberta pela Alcoa nesta terça-feira, e da reunião de política monetária do BCE, que definirá a taxa de juros da zona do euro na quinta. Alguns economistas, incluindo os do Morgan Stanley, dizem que é possível que o BCE decida reduzir juros.

Já o iene ganha terreno ante o dólar, apagando parte das perdas recentes, apesar de o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ter declarado que o governo considerará mudar a legislação que rege o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) se o banco central japonês não estabelecer uma meta de inflação de 2%, voluntariamente, em sua próxima reunião de juros.

A libra cai ligeiramente ante o dólar. O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) também se reúne na quinta e a previsão é que mantenha os juros do país.

Às 11h11 (horário de Brasília), o euro era negociado a US$ 1,3033, ante US$ 1,3070 no fim da tarde de sexta-feira. O dólar recuava para 87,78 ienes, de 88,16 ienes na sexta. Já a libra cedia para US$ 1,6062, de US$ 1,6069. As informações são da Dow Jones.

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