Mercados

Euro cai ante dólar para nível mais baixo desde 07/09

Outros fatores foram o indicador fraco de produção industrial da Alemanha


	Notas de euro: no fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2766, depois de ter caído à mínima de US$ 1,2736, de US$ 1,2816 na véspera
 (Philippe Huguen/AFP)

Notas de euro: no fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2766, depois de ter caído à mínima de US$ 1,2736, de US$ 1,2816 na véspera (Philippe Huguen/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2012 às 19h39.

São Paulo - O euro caiu para o nível mais baixo desde 7 de setembro frente ao dólar, com os investidores buscando "porto seguro" por causa da iminência de um novo confronto sobre questões fiscais no Congresso dos Estados Unidos, renovado a partir da eleição da terça-feira. Durante a madrugada desta quarta, o euro subiu em reação ao discurso da vitória do presidente Barack Obama; mas o rali "teve vida curta, com base no fato de a zona do euro ainda estar em crise e ainda existir um impasse fiscal nos EUA", disse a estrategista Jane Foley, do Rabobank.

Outros fatores foram o indicador fraco de produção industrial da Alemanha. "Os indicadores macroeconômicos estão se deteriorando, e os últimos dados confirmam isso", disse Ugo Lancioni, gestor do Fundo de Moedas Diversificado da Neuberger Berman.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2766, depois de ter caído à mínima de US$ 1,2736, de US$ 1,2816 na véspera; o iene estava cotado a 80,36 por dólar, de 80,30 por dólar na terça-feira. O dólar australiano estava cotado a US$ 1,0435, de US$ 1,0365 na véspera, depois de o banco central da Austrália (RBA) surpreender o mercado ao manter sua taxa básica de juros em 3,25%. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioEuroMoedas

Mais de Mercados

Dólar alcança nova máxima histórica e fecha a R$ 5,91

Ibovespa amplia queda com expectativa de isenção de IR; dólar tem nova máxima

O que explica a valorização de US$ 350 bi da Tesla? 'Espíritos animais', citam analistas

No pior ano desde 2020, funcionários da Starbucks receberão apenas 60% do bônus