EUA processam Bank of America por derivativos de crédito
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos e o regulador de mercado financeiro (SEC) anunciaram nesta terça que iniciarão o processo contra a instituição
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2013 às 19h32.
Os Estados Unidos abriram um processo contra o Bank of America por ter enganado os investidores com a venda de 850 milhões de dólares em derivativos de crédito hipotecário de risco (subprime), que deram origem à crise financeira de 2008.
O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos e o regulador de mercado financeiro (SEC) anunciaram nesta terça-feira que iniciarão o processo contra a instituição com sede em Charlotte, Carolina do Norte (sudeste).
A entidade é acusada de "não ter revelado riscos significativos" ligados a esses produtos financeiros e de ter descrito de forma pouco clara os empréstimos dos quais dependiam esses derivativos.
"Bank of America estruturou, ofereceu e vendeu" títulos lastreados em empréstimos hipotecários concedidos a clientes pouco solventes, que foram apresentados aos investidores como créditos "seguros", disse o DoJ.
O organismo denunciou que o banco evitou intencionalmente realizar uma revisão e análise das hipotecas, o que levou os investidores a perder mais de 100 milhões de dólares.
A acusação diz que o próprio presidente executivo de então, Kenneth Lewis, descreveu esses empréstimos como "lixo tóxico".
Em uma ação paralela, a SEC suspendeu acusações contra o banco por fraude pela mesma oferta de derivativos em 2008.
O Bank of America defendeu os empréstimos concedidos e seu porta-voz argumentou que estas hipotecas "de alto risco" tiveram um rendimento maior que produtos similares, originados e derivativos no mesmo momento em outras entidades.
Esta nova ação se soma a várias similares contra o Bank of America por suas atividades questionáveis desde antes da crise, realizadas por sua filial Countrywide, comprada em 2007.
Os Estados Unidos abriram um processo contra o Bank of America por ter enganado os investidores com a venda de 850 milhões de dólares em derivativos de crédito hipotecário de risco (subprime), que deram origem à crise financeira de 2008.
O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos e o regulador de mercado financeiro (SEC) anunciaram nesta terça-feira que iniciarão o processo contra a instituição com sede em Charlotte, Carolina do Norte (sudeste).
A entidade é acusada de "não ter revelado riscos significativos" ligados a esses produtos financeiros e de ter descrito de forma pouco clara os empréstimos dos quais dependiam esses derivativos.
"Bank of America estruturou, ofereceu e vendeu" títulos lastreados em empréstimos hipotecários concedidos a clientes pouco solventes, que foram apresentados aos investidores como créditos "seguros", disse o DoJ.
O organismo denunciou que o banco evitou intencionalmente realizar uma revisão e análise das hipotecas, o que levou os investidores a perder mais de 100 milhões de dólares.
A acusação diz que o próprio presidente executivo de então, Kenneth Lewis, descreveu esses empréstimos como "lixo tóxico".
Em uma ação paralela, a SEC suspendeu acusações contra o banco por fraude pela mesma oferta de derivativos em 2008.
O Bank of America defendeu os empréstimos concedidos e seu porta-voz argumentou que estas hipotecas "de alto risco" tiveram um rendimento maior que produtos similares, originados e derivativos no mesmo momento em outras entidades.
Esta nova ação se soma a várias similares contra o Bank of America por suas atividades questionáveis desde antes da crise, realizadas por sua filial Countrywide, comprada em 2007.