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Estrangeiro volta a bater na porta da Bovespa

Bolsa brasileira tem o 3º maior em fluxo de investimentos em fundos de ações

No total, o saldo positivo de estrangeiros na Bovespa já chega a 6,2 bilhões de reais (Mark Wilson/Getty Images/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 15h56.

São Paulo – Os investidores estrangeiros nunca deixaram de negociar na bolsa brasileira, mas recentemente eles mais se desfaziam do que compravam as ações na Bovespa. No ano passado, por exemplo, o resultado final foi um saldo negativo de 1,3 bilhão de dólares, quando o Ibovespa – principal índice da Bovespa – cedeu 18% e 27% em dólar.

As incertezas sobre o controle da inflação, o rumo da taxa de juro, as intervenções do governo no mercado de câmbio e os impostos sobre operações financeiras (IOF) para a renda variável e derivativos assustaram os gestores. Agora, com a inflação rumando para meta, a Selic para abaixo de 10% e o IOF zerado, os dólares voltaram a impulsionar a renda variável brasileira.

De acordo com dados levantados pela consultoria EPFR (gráfico abaixo), os fundos de ações têm procurado novamente o mundo emergente. O Brasil é o 3º país que mais recebeu recursos de fundos especializados para as regiões, atrás da China e dos EUA. Os investidores temiam que a China apresentasse uma desaceleração rápida da sua economia, o que foi parcialmente afastado após a publicação dos números de 2011.

As bolsas americanas ganharam um impulso após o BC americano se comprometer com o juro entre zero e 0,25% ao ano até o final de 2014, além de estabelecer pela primeira vez em sua história uma meta de inflação, que foi estipulada em 2%. No total, o saldo positivo de estrangeiros na Bovespa já chega a 6,2 bilhões de reais.

"As ações brasileiras têm tido uma das melhores performances entre os principais mercados, em dólar", explicaram os analistas Frederick Searby e Francisco Schumacher, do Deutsche Bank, em um relatório. "Economias ricas em recursos naturais como Brasil, Canadá e Austrália continuam como refúgios, em contraste com os rebaixamentos e problemas que sofreram na década de 1990", disseram.

Fluxo de recursos estrangeiros para ações em 2012, até o dia 25 de janeiro

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As incertezas sobre o controle da inflação, o rumo da taxa de juro, as intervenções do governo no mercado de câmbio e os impostos sobre operações financeiras (IOF) para a renda variável e derivativos assustaram os gestores. Agora, com a inflação rumando para meta, a Selic para abaixo de 10% e o IOF zerado, os dólares voltaram a impulsionar a renda variável brasileira.

De acordo com dados levantados pela consultoria EPFR (gráfico abaixo), os fundos de ações têm procurado novamente o mundo emergente. O Brasil é o 3º país que mais recebeu recursos de fundos especializados para as regiões, atrás da China e dos EUA. Os investidores temiam que a China apresentasse uma desaceleração rápida da sua economia, o que foi parcialmente afastado após a publicação dos números de 2011.

As bolsas americanas ganharam um impulso após o BC americano se comprometer com o juro entre zero e 0,25% ao ano até o final de 2014, além de estabelecer pela primeira vez em sua história uma meta de inflação, que foi estipulada em 2%. No total, o saldo positivo de estrangeiros na Bovespa já chega a 6,2 bilhões de reais.

"As ações brasileiras têm tido uma das melhores performances entre os principais mercados, em dólar", explicaram os analistas Frederick Searby e Francisco Schumacher, do Deutsche Bank, em um relatório. "Economias ricas em recursos naturais como Brasil, Canadá e Austrália continuam como refúgios, em contraste com os rebaixamentos e problemas que sofreram na década de 1990", disseram.

Fluxo de recursos estrangeiros para ações em 2012, até o dia 25 de janeiro

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