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Entrada de capital em emergentes atinge máxima em 21 meses

A entrada de capital, a maior desde junho de 2014, segue-se aos 5,4 bilhões de dólares recebidos em fevereiro

Bolsas: os títulos foram destino de 18,9 bilhões de dólares, enquanto as ações foram dos outros 17,9 bilhões de dólares, mostraram os dados (seewhatmitchsee/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de março de 2016 às 10h44.

Londres - Estrangeiros devem ter injetado 36,8 bilhões de dólares nos mercados acionários e de títulos dos países emergentes em março, a maior entrada mensal em quase dois anos, estimou o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) nesta terça-feira.

O instituto, um dos mais confiáveis no acompanhamento dos fluxos internacionais de capital dos países em desenvolvimento, disse em nota que todas as quatro regiões de mercados emergentes receberam capital. A Ásia encabeçou a lista, com 20,6 bilhões de dólares.

A entrada de capital, a maior desde junho de 2014, segue-se aos 5,4 bilhões de dólares recebidos em fevereiro, e está substancialmente acima da média entre 2010 e 2014 de 22 bilhões de dólares, disse o IIF.

Os títulos foram destino de 18,9 bilhões de dólares, enquanto as ações foram dos outros 17,9 bilhões de dólares, mostraram os dados.

A América Latina, que tem sido rejeitada pelos investidores nos últimos meses, recebeu 13,4 bilhões de dólares, com as ações brasileiras recebendo mais de 2 bilhões de dólares "ajudadas pelos preços atrativos e pelo aumento das esperanças de mudança política".

Mas o aumento das entradas de capital pode ser interrompido, disse, prevendo que os próximos meses podem se tornar mais duros, com as expectativas crescentes de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, vai elevar os juros mais duas vezes em 2016.

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Londres - Estrangeiros devem ter injetado 36,8 bilhões de dólares nos mercados acionários e de títulos dos países emergentes em março, a maior entrada mensal em quase dois anos, estimou o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) nesta terça-feira.

O instituto, um dos mais confiáveis no acompanhamento dos fluxos internacionais de capital dos países em desenvolvimento, disse em nota que todas as quatro regiões de mercados emergentes receberam capital. A Ásia encabeçou a lista, com 20,6 bilhões de dólares.

A entrada de capital, a maior desde junho de 2014, segue-se aos 5,4 bilhões de dólares recebidos em fevereiro, e está substancialmente acima da média entre 2010 e 2014 de 22 bilhões de dólares, disse o IIF.

Os títulos foram destino de 18,9 bilhões de dólares, enquanto as ações foram dos outros 17,9 bilhões de dólares, mostraram os dados.

A América Latina, que tem sido rejeitada pelos investidores nos últimos meses, recebeu 13,4 bilhões de dólares, com as ações brasileiras recebendo mais de 2 bilhões de dólares "ajudadas pelos preços atrativos e pelo aumento das esperanças de mudança política".

Mas o aumento das entradas de capital pode ser interrompido, disse, prevendo que os próximos meses podem se tornar mais duros, com as expectativas crescentes de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, vai elevar os juros mais duas vezes em 2016.

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