Exame Logo

Empresas espanholas voltaram aos mercados, diz Telefônica

"Vimos uma estabilização dos lucros empresariais, o que nos dá mais potencial para ter acesso ao mercado financeiro", disse a presidente da companhia

Prédio da Telefônica em Madri: as empresas espanholas se encontram em uma "situação mais cômoda", avalia a Telefônica (REUTERS/Juan Medina)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2013 às 13h52.

Berlim - A presidente da Telefônica Europa e conselheira da companhia, Eva Castillo, disse nesta sexta-feira em Berlim (Alemanha) que as empresas espanholas voltaram a ter acesso aos mercados financeiros.

"As grandes empresas emitem dívida e vimos uma estabilização dos lucros empresariais, o que nos dá mais potencial para ter acesso ao mercado financeiro", disse Eva Castillo na apresentação do relatório "Espanha, país de oportunidades", elaborado pelo Conselho Empresarial para a Competitividade (CEC),

O organismo é formado pelas 15 maiores companhias do país. Eva apresentou o último documento do CEC, que analisou a situação econômica da Espanha, ao lado do economista Juan José Toribio diante de empresários, representantes políticos alemães e meios de comunicação.

A diretora da Telefônica considerou que as empresas espanholas se encontram em uma "situação mais cômoda" e reconheceu que as reformas no país não concluíram e ainda resta muito por fazer, mas considerou que o já realizado até agora "rendeu frutos".

O economista Juan José Toribio afirmou que é preciso continuar com a reforma da administração pública, dando prioridade ao investimento público produtivo.

Desde o primeiro trimestre de 2008 os custos trabalhistas unitários (relação entre as remunerações por trabalhador e a produtividade) subiram na Espanha 15% a menos do que na Alemanha, França e Itália, segundo Toribio.


Esta queda foi resultado da redução dos salários após a reforma trabalhista e do aumento da produtividade, explicou Toribio.

"Se seguirmos com este nível de salários e produtividade a economia espanhola vai ter uma vantagem competitiva", disse o economista espanhol.

Toribio também lembrou que as exportações para a África aumentaram em 2012 31%, para a América Latina 15% e para a Ásia 12%.

O CEC prevê que a economia espanhola crescerá 0,3% no quarto trimestre do ano e que no terceiro trimestre deixará de se contrair.

A economia espanhola registrará entre abril e junho o último trimestre negativo, com uma recessão de 0,2%, segundo as previsões do relatório apresentado em Berlim.

As empresas que integram o CEC, presidido pelo presidente da Telefônica, César Alierta, empregam 1,7 milhões de pessoas na Espanha e representam 35% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Entre elas se encontram Telefônica, El Corte Inglês, Mango, Grupo Barceló, Banco Santander, Repsol, Aciona, La Caixa, BBVA, Inditex, Grupo Planeta, Mapfre, ACS e ACS.

Veja também

Berlim - A presidente da Telefônica Europa e conselheira da companhia, Eva Castillo, disse nesta sexta-feira em Berlim (Alemanha) que as empresas espanholas voltaram a ter acesso aos mercados financeiros.

"As grandes empresas emitem dívida e vimos uma estabilização dos lucros empresariais, o que nos dá mais potencial para ter acesso ao mercado financeiro", disse Eva Castillo na apresentação do relatório "Espanha, país de oportunidades", elaborado pelo Conselho Empresarial para a Competitividade (CEC),

O organismo é formado pelas 15 maiores companhias do país. Eva apresentou o último documento do CEC, que analisou a situação econômica da Espanha, ao lado do economista Juan José Toribio diante de empresários, representantes políticos alemães e meios de comunicação.

A diretora da Telefônica considerou que as empresas espanholas se encontram em uma "situação mais cômoda" e reconheceu que as reformas no país não concluíram e ainda resta muito por fazer, mas considerou que o já realizado até agora "rendeu frutos".

O economista Juan José Toribio afirmou que é preciso continuar com a reforma da administração pública, dando prioridade ao investimento público produtivo.

Desde o primeiro trimestre de 2008 os custos trabalhistas unitários (relação entre as remunerações por trabalhador e a produtividade) subiram na Espanha 15% a menos do que na Alemanha, França e Itália, segundo Toribio.


Esta queda foi resultado da redução dos salários após a reforma trabalhista e do aumento da produtividade, explicou Toribio.

"Se seguirmos com este nível de salários e produtividade a economia espanhola vai ter uma vantagem competitiva", disse o economista espanhol.

Toribio também lembrou que as exportações para a África aumentaram em 2012 31%, para a América Latina 15% e para a Ásia 12%.

O CEC prevê que a economia espanhola crescerá 0,3% no quarto trimestre do ano e que no terceiro trimestre deixará de se contrair.

A economia espanhola registrará entre abril e junho o último trimestre negativo, com uma recessão de 0,2%, segundo as previsões do relatório apresentado em Berlim.

As empresas que integram o CEC, presidido pelo presidente da Telefônica, César Alierta, empregam 1,7 milhões de pessoas na Espanha e representam 35% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Entre elas se encontram Telefônica, El Corte Inglês, Mango, Grupo Barceló, Banco Santander, Repsol, Aciona, La Caixa, BBVA, Inditex, Grupo Planeta, Mapfre, ACS e ACS.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasEmpresas privadasServiçosTelecomunicaçõesTelefônica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame