Exame Logo

Empresa de Eike Batista sobe 41% na bolsa

O mercado repercute a notícia da transferência de dois projetos da CCX para a Yildirim

No ano, as ações da CCX acumulam ganhos de 270% (Patrick Fallon/Bloomberg)

Karla Mamona

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 15h39.

São Paulo - As ações da CCX , empresa de mineração de Eike Batista , registrava ganhos de mais de 41% na tarde desta segunda-feira, após a companhia anunciar a transferência de dois projetos para a Yildirim. Os papéis eram negociados por aproximadamente 7 reais.

Na sexta-feira, a companhia informou que a Agencia Nacional de Mineria da Colômbia (ANM) aprovou a transferência da concessão minerária GDI- 081 da CCX Colombia para a YCCX, controlada pela Yildirim.

A concessão minerária GDI-081 é referente ao Projeto de Mineração Subterrânea de San Juan e é o principal título minerário da CCX Colombia.

A empresa de Eike informou também que a Agência Nacional de Infraestrutura (ANI) da Colômbia deferiu o processo de transferência da concessão portuária referente ao Porto de Dibulla da CCX Colombia para a Puerto Bello Horizonte.

O comunicado afirmou ainda que a Diretoria da CCX foi autorizada, durante a reunião com o Conselho, “a praticar todos os atos necessários e/ou convenientes ao fechamento da Operação e transferência dos ativos minerários e correlatos para a YCCX.”

Por fim, a CCX disse que receberá 90 milhões de dólares pela YCCX, que somados aos 35 milhões de dólares já recebidos pela CCX Colombia, compõem o valor total referente à Operação de 125 milhões de dólares.

No ano, as ações da CCX acumulam ganhos de 270%.

São Paulo - As ações a seguir apresentaram a maior rentabilidade sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) durante todo o governo do Partido dos Trabalhadores (PT), desde o governo Lula (2003-2010) até o atual mandato da presidente Dilma Rousseff . O ROE é uma medida importante porque mostra a capacidade da empresa de gerar valor a partir do seu patrimônio líquido (diferença entre os passivos e ativos da companhia). Assim, quanto mais alto o indicador, maior é a vantagem competitiva da empresa em seu setor.  O levantamento, feito pela consultoria Economatica , avaliou todas as ações listadas na Bovespa com presença no mercado desde o início de 2003 até agora. Foram selecionadas apenas as ações que registraram: volume financeiro médio diário superior a 5 milhões de dólares nos últimos 12 meses; presença superior a 90% nos pregões de 2003 até setembro de 2015; e ROE superior a 10% em todos os anos analisados. Das 111 ações presentes no mercado no período estudado, somente dez se enquadraram nas condições acima. Dentre elas, a ação com melhor desempenho no período foi a CCR (CCRO3), que teve valorização de 1.887% de janeiro de 2003 a setembro deste ano, descontada a inflação medida pelo IPCA . O Ibovespa, no mesmo período, teve valorização de 88,6%, descontada a inflação. Ainda que o levantamento completo tenha considerado o ROE de cada uma das empresas entre 2003 e 2015 para avaliar quais delas são mais rentáveis, nesta lista foram destacados apenas os ROEs de cada primeiro ano de mandato do PT durante o governo Lula (2003 e 2007) e governo Dilma (2011 e 2015). Confira a lista completa a seguir.
  • 2. CCR (CCRO3)

    2 /12(Valéria Gonçalves)

  • Veja também

    ROE em 200331,4%
    ROE em 200736,8%
    ROE em 201128,7%
    ROE em junho de 201526,1%
    Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação1.887%

  • 3. Lojas Americanas (LAME4)

    3 /12(Divulgação/Lojas Americanas/Multiplan)

  • ROE em 200352,2%
    ROE em 200728,0%
    ROE em 201135,5%
    ROE em junho de 201513,1%
    Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação1.597%
  • 4. Tractebel Energia (TBLE3)

    4 /12(Arquivo Tractebel Energia)

    ROE em 200319,3%
    ROE em 200737,5%
    ROE em 201127,5%
    ROE em junho de 201527,6%
    Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação957%
  • 5. Souza Cruz (CRUZ3)

    5 /12(Germano Lüders/EXAME.com)

    ROE em 200350,6%
    ROE em 200755,8%
    ROE em 201176,8%
    ROE em junho de 201570,5%
    Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação742%

  • 6. Itaú SA (ITSA4)

    6 /12(Reuters/ Sergio Moraes)

    ROE em 200324,6%
    ROE em 200729,1%
    ROE em 201117,5%
    ROE em junho de 201520,3%
    Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação532%
  • 7. Bradesco (BBDC3)

    7 /12(Bloomberg News/Pedro Lobo)

    ROE em 200318,7%
    ROE em 200729,1%
    ROE em 201121,3%
    ROE em junho de 201520,2%
    Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação455%
  • 8. Banco do Brasil (BBAS3)

    8 /12(Pilar Olivares/Reuters)

    ROE em 200322,3%
    ROE em 200722,5%
    ROE em 201122,4%
    ROE em junho de 201521,1%
    Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação429%
  • 9. Bradesco (BBDC4)

    9 /12(Omar Paixão)

    ROE em 200318,7%
    ROE em 200729,1%
    ROE em 201121,3%
    ROE em junho de 201520,2%
    Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação365%
  • 10. Itaú Unibanco (ITUB4)

    10 /12(Wikimedia Commons)

    ROE em 200327,4%
    ROE em 200730,1%
    ROE em 201122,4%
    ROE em junho de 201524,1%
    Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação315%
  • 11. Cemig (CMIG4)

    11 /12(Divulgação)

    ROE em 200319,5%
    ROE em 200722,7%
    ROE em 201120,8%
    ROE em junho de 201523,5%
    Retorno da ação de 2003 a 2015, descontada a inflação198%
  • 12. Confira agora as 30 empresas que mais se desvalorizaram no governo Dilma

    12 /12(Ueslei Marcelino/Reuters)

  • Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresCCXEmpresasIbovespaMercado financeiro

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Mercados

    Mais na Exame