Embalagem de cerveja faz Klabin bater concorrentes
A ação da empresa acumula alta de 172 por cento nos três anos encerrados em 15 de abril, para um retorno ajustado a risco de 5,3 por cento
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2013 às 09h21.
São Paulo - As ações da Klabin SA , maior fabricante de papel da América Latina, têm batido as de seus principais concorrentes nas Américas com seu foco em embalagens especiais como as de cerveja e as de longa vida de leite, estratégia que a tem protegido da queda nos preços do papel.
A Klabin tem registrado o melhor retorno ajustado ao risco entre seus pares nas Américas com valor de mercado de pelo menos US$ 300 milhões, como mostram dados do BLOOMBERG RISKLESS RETURN RANKING.
A ação acumula alta de 172 por cento nos três anos encerrados em 15 de abril, para um retorno ajustado a risco de 5,3 por cento. A segunda maior fabricante brasileira de papéis, a Suzano Papel & Celulose SA, despencou 63 por cento no mesmo período e o Ibovespa teve queda de 25 por cento.
A empresa, única fabricante de papelão à prova d’água na região, se beneficia de ter se transformado em uma companhia de produtos de consumo enquanto a crescente classe média impulsiona a demanda por bebidas e alimentos congelados.
A Klabin dobrou sua produção de papel usado em embalagens desde 2008 e pode investir US$ 3,4 bilhões para produzir celulose para fraldas e produtos de higiene femininos. Ao mesmo tempo, a Suzano reduziu os preços de papel cartão e papel revestido.
“ Enquanto as outras empresas investiram na produção do papel, a commodity, a Klabin focou na produção de papel para embalagem de alto valor agregado”, disse Catarina Pedrosa, analista do BES Securities, em entrevista em São Paulo. “Foi uma decisão inteligente.”
São Paulo - As ações da Klabin SA , maior fabricante de papel da América Latina, têm batido as de seus principais concorrentes nas Américas com seu foco em embalagens especiais como as de cerveja e as de longa vida de leite, estratégia que a tem protegido da queda nos preços do papel.
A Klabin tem registrado o melhor retorno ajustado ao risco entre seus pares nas Américas com valor de mercado de pelo menos US$ 300 milhões, como mostram dados do BLOOMBERG RISKLESS RETURN RANKING.
A ação acumula alta de 172 por cento nos três anos encerrados em 15 de abril, para um retorno ajustado a risco de 5,3 por cento. A segunda maior fabricante brasileira de papéis, a Suzano Papel & Celulose SA, despencou 63 por cento no mesmo período e o Ibovespa teve queda de 25 por cento.
A empresa, única fabricante de papelão à prova d’água na região, se beneficia de ter se transformado em uma companhia de produtos de consumo enquanto a crescente classe média impulsiona a demanda por bebidas e alimentos congelados.
A Klabin dobrou sua produção de papel usado em embalagens desde 2008 e pode investir US$ 3,4 bilhões para produzir celulose para fraldas e produtos de higiene femininos. Ao mesmo tempo, a Suzano reduziu os preços de papel cartão e papel revestido.
“ Enquanto as outras empresas investiram na produção do papel, a commodity, a Klabin focou na produção de papel para embalagem de alto valor agregado”, disse Catarina Pedrosa, analista do BES Securities, em entrevista em São Paulo. “Foi uma decisão inteligente.”