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Em Nova York, petróleo registra maior alta semanal em 3 anos

Analistas afirmam que o preço do petróleo, que caiu mais de 50% nos últimos sete meses, pode estar batendo no fundo do poço

Petróleo: queda contínua confirma sentimento de que preços mais baixos da commodity estão prejudicando indústria (David Mcnew/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 18h55.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo tiveram a maior alta semanal em três anos nesta sexta-feira, 6, em meio a expectativas de que a produção futura da commodity possa cair.

Analistas afirmam que o preço do petróleo, que caiu mais de 50% nos últimos sete meses, pode estar batendo no fundo do poço, uma vez que produtores reagiram aos preços baixos cortando investimentos e reduzindo a perfuração de poços. Ainda assim, eles lembram que o mercado ainda sofre com um excesso de produção, ao mesmo tempo que há poucos sinais de que a demanda irá crescer.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para março fecharam a US$ 51,69 por barril, em alta de US$ 1,21 (2,40%), acumulando um avanço de 7,15% na semana.

Já na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para março fecharam a US$ 57,80 por barril, em alta de US$ 1,23 (2,17%), acumulando um ganho de 9,07% na semana.

Os preços subiram no começo da tarde em Nova York, após o relatório semanal da Baker Hughes mostrar que o número de plataformas e poços de petróleo em atividade nos EUA caiu pela nona semana seguida, atingindo o menor número de poços em atividade desde dezembro 2011.

A queda contínua confirma o sentimento de que os preços mais baixos da commodity estão prejudicando a indústria.

"Os produtores de óleo de xisto nos EUA conseguem expandir e contrair a produção bastante rapidamente", afirmou David Zusman, analista da Talara Capital Investment.

"Os últimos dados, incluindo permissões para perfuração, número de poços e investimento total, mostram que teremos um 2016 melhor", disse.

Analistas lembram, entretanto, que a produção norte-americana continua no maior patamar em décadas, e que os estoques atingiram o maior nível em 80 anos na semana terminada em 30 de janeiro.

"Não existe nenhuma indicação de que a produção dos EUA pode vacilar", afirmou Harry Tchilinguirian, analista do BNP Paribas.

"O declínio de plataformas e poços não necessariamente significa em um declínio da produção", diz.

Segundo analistas, as empresas que estão deixando de produzir o fazem em poços menos produtivos, para focar-se nos mais rentáveis. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Nova York - Os contratos futuros de petróleo tiveram a maior alta semanal em três anos nesta sexta-feira, 6, em meio a expectativas de que a produção futura da commodity possa cair.

Analistas afirmam que o preço do petróleo, que caiu mais de 50% nos últimos sete meses, pode estar batendo no fundo do poço, uma vez que produtores reagiram aos preços baixos cortando investimentos e reduzindo a perfuração de poços. Ainda assim, eles lembram que o mercado ainda sofre com um excesso de produção, ao mesmo tempo que há poucos sinais de que a demanda irá crescer.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para março fecharam a US$ 51,69 por barril, em alta de US$ 1,21 (2,40%), acumulando um avanço de 7,15% na semana.

Já na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para março fecharam a US$ 57,80 por barril, em alta de US$ 1,23 (2,17%), acumulando um ganho de 9,07% na semana.

Os preços subiram no começo da tarde em Nova York, após o relatório semanal da Baker Hughes mostrar que o número de plataformas e poços de petróleo em atividade nos EUA caiu pela nona semana seguida, atingindo o menor número de poços em atividade desde dezembro 2011.

A queda contínua confirma o sentimento de que os preços mais baixos da commodity estão prejudicando a indústria.

"Os produtores de óleo de xisto nos EUA conseguem expandir e contrair a produção bastante rapidamente", afirmou David Zusman, analista da Talara Capital Investment.

"Os últimos dados, incluindo permissões para perfuração, número de poços e investimento total, mostram que teremos um 2016 melhor", disse.

Analistas lembram, entretanto, que a produção norte-americana continua no maior patamar em décadas, e que os estoques atingiram o maior nível em 80 anos na semana terminada em 30 de janeiro.

"Não existe nenhuma indicação de que a produção dos EUA pode vacilar", afirmou Harry Tchilinguirian, analista do BNP Paribas.

"O declínio de plataformas e poços não necessariamente significa em um declínio da produção", diz.

Segundo analistas, as empresas que estão deixando de produzir o fazem em poços menos produtivos, para focar-se nos mais rentáveis. Fonte: Dow Jones Newswires.

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