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Dow Jones fecha em nível recorde com otimismo econômico

O índice norte-americano superou níveis vistos pela última vez em 2007

Traders na bolsa de Nova York: o Nasdaq avançou 1,32 por cento na sessão desta terça-feira (REUTERS/Brendan McDermid)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 23h33.

O índice Dow Jones disparou para uma nova máxima histórica de fechamento nesta terça-feira, superando patamares vistos pela última vez em 2007 à medida que investidores apressaram-se em comprar mais ações na expectativa de ganhos ainda maiores.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,89 por cento, para 14.253 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,96 por cento, para 1.539 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,32 por cento, para 3.224 pontos.

Pouco após a abertura, o Dow superou 14.198 pontos, máxima intradia histórica alcançada em outubro de 2007, quando o mundo caminhava para a crise financeira. A máxima de fechamento anterior do índice havia sido estabelecida em 9 de outubro de 2007, quando encerrou a 14.164 pontos.

Sinais de fortalecimento na economia dos Estados Unidos, a manutenção dos estímulos do Federal Reserve, banco central norte-americano, e preços razoavelmente atraentes de papéis quando comparados a outros ativos impulsionaram o Dow a uma alta de quase 9 por cento até agora no ano.

Uma leitura forte do setor de serviços dos Estados Unidos, que responde pela maior parte da atividade econômica do país, foi o mais recente indicador de melhora na demanda.

Relatório do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou nesta terça-feira que o índice do setor de serviços subiu para 56, ante os 55,2 registrados em janeiro e acima do esperado pelo mercado, que previa 55.

Trata-se do maior nível desde fevereiro do ano passado.


"Estou surpreso com a velocidade dos ganhos, que vieram em um ritmo que não podemos anualizar. Mas os papéis ainda não estão caros, e esperamos continuar registrando um avanço razoável a partir daqui", avaliou o estrategista-chefe de investimentos Jim McDonald, do Northern Trust Global Investments, que administra 760 bilhões de dólares em ativos.

Os ganhos foram amplos, com 10 das 30 ações componentes do Dow atingindo novas máximas em 52 semanas em um dia em que 456 papéis atingiram novas máximas no ano na bolsa de valores de Nova York. O índice de transportes do Dow Jones também fechou em uma nova máxima, após subir 1,52 por cento.

Cerca de 71 por cento das ações negociadas na bolsa de Nova York fecharam em alta, enquanto 67 por cento dos papéis listados na Nasdaq encerraram em território positivo. Por volta de 6,41 bilhões de papéis foram negociados na bolsa de valores de Nova York, na Nasdaq e na NYSE MKT, levemente abaixo da média diária até agora neste ano, de cerca de 6,48 bilhões de papéis.

A relação entre os preços de ações de companhias incluídas no Dow Jones e as estimativas para seus resultados nos próximos 12 meses estava em 15,87, ante 16,99 durante as máximas registradas em 2007, de acordo com a Thomson Reuters Datastream.

O dado para o S&P 500 estava em 13,5.

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O índice Dow Jones disparou para uma nova máxima histórica de fechamento nesta terça-feira, superando patamares vistos pela última vez em 2007 à medida que investidores apressaram-se em comprar mais ações na expectativa de ganhos ainda maiores.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,89 por cento, para 14.253 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,96 por cento, para 1.539 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,32 por cento, para 3.224 pontos.

Pouco após a abertura, o Dow superou 14.198 pontos, máxima intradia histórica alcançada em outubro de 2007, quando o mundo caminhava para a crise financeira. A máxima de fechamento anterior do índice havia sido estabelecida em 9 de outubro de 2007, quando encerrou a 14.164 pontos.

Sinais de fortalecimento na economia dos Estados Unidos, a manutenção dos estímulos do Federal Reserve, banco central norte-americano, e preços razoavelmente atraentes de papéis quando comparados a outros ativos impulsionaram o Dow a uma alta de quase 9 por cento até agora no ano.

Uma leitura forte do setor de serviços dos Estados Unidos, que responde pela maior parte da atividade econômica do país, foi o mais recente indicador de melhora na demanda.

Relatório do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou nesta terça-feira que o índice do setor de serviços subiu para 56, ante os 55,2 registrados em janeiro e acima do esperado pelo mercado, que previa 55.

Trata-se do maior nível desde fevereiro do ano passado.


"Estou surpreso com a velocidade dos ganhos, que vieram em um ritmo que não podemos anualizar. Mas os papéis ainda não estão caros, e esperamos continuar registrando um avanço razoável a partir daqui", avaliou o estrategista-chefe de investimentos Jim McDonald, do Northern Trust Global Investments, que administra 760 bilhões de dólares em ativos.

Os ganhos foram amplos, com 10 das 30 ações componentes do Dow atingindo novas máximas em 52 semanas em um dia em que 456 papéis atingiram novas máximas no ano na bolsa de valores de Nova York. O índice de transportes do Dow Jones também fechou em uma nova máxima, após subir 1,52 por cento.

Cerca de 71 por cento das ações negociadas na bolsa de Nova York fecharam em alta, enquanto 67 por cento dos papéis listados na Nasdaq encerraram em território positivo. Por volta de 6,41 bilhões de papéis foram negociados na bolsa de valores de Nova York, na Nasdaq e na NYSE MKT, levemente abaixo da média diária até agora neste ano, de cerca de 6,48 bilhões de papéis.

A relação entre os preços de ações de companhias incluídas no Dow Jones e as estimativas para seus resultados nos próximos 12 meses estava em 15,87, ante 16,99 durante as máximas registradas em 2007, de acordo com a Thomson Reuters Datastream.

O dado para o S&P 500 estava em 13,5.

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