Dow Jones fecha em baixa de 0,94%
Índice Dow Jones, que reúne 30 das maiores empresas americanas, perdeu 138,85 pontos e fechou aos 14.701,03; o S&P 500 caiu 0,93%
Da Redação
Publicado em 1 de maio de 2013 às 18h11.
Nova York - As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quarta-feira, após uma série de indicadores econômicos negativos nos EUA e na China e com a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve , o banco central norte-americano, de manter seu atual programa de estímulos inalterado.
O índice Dow Jones perdeu 138,85 pontos (0,94%) e fechou a 14.700,95 pontos. O Nasdaq recuou 29,66 pontos (0,89%), encerrando a sessão a 3.299,13 pontos. O S&P 500 teve retração de 14,87 pontos (0,93%), fechando a 1.582,70 pontos.
A ADP/Macroeconomic Advisers informou hoje que o setor privado dos EUA criou 119 mil empregos em abril, menos do que as 155 mil vagas previstas. Além disso, os dados de março foram revisados para mostrar que naquele mês foram criados 131 mil postos de trabalho, em vez de 158 mil como anunciado anteriormente. Pouco depois, a Markit revelou que o índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor manufatureiro caiu para 52,1 em abril, indicando a expansão mais lenta da atividade industrial nos últimos seis meses.
O desânimo foi agravado pelo recuo do índice de atividade do setor de manufatura dos EUA medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), que caiu para 50,7 em abril. A previsão dos economistas era de declínio para 50,8. O dado acima de 50 indica expansão pelo quinto mês consecutivo, porém esse foi o ritmo mais fraco deste ano. Por fim, o Departamento do Comércio informou que os gastos com construção caíram 1,7% em março ante fevereiro, contrariando a previsão de alta de 0,7%.
Esses sinais de fraqueza da economia norte-americana acentuaram o sentimento de decepção que já vinha desde a madrugada, gerado pelo anúncio de queda no PMI oficial da China para 50,6 em abril, abaixo da previsão de 50,9.
Nesse cenário, o Fomc divulgou que decidiu manter seu programa de compras de bônus no ritmo atual de US$ 85 bilhões por mês, afirmando que os estímulos podem ser aumentados ou reduzidos, dependendo do desempenho do mercado de trabalho e da inflação. A decisão marca uma mudança na comparação com a última reunião, quando o Fed não explicitou a possibilidade de aumentar as compras de bônus. "O Comitê está preparado para aumentar ou reduzir o ritmo das compras para manter uma acomodação apropriada da política monetária, se mudarem as projeções para o mercado de trabalho ou a inflação", diz o comunicado.
Apesar de ter surgido a possibilidade de aumento dos estímulos, isso significa que o Fed acredita que a situação da economia não é boa. O banco central espera que a economia cresça em um ritmo moderado, mas vê riscos de baixa para essa projeção. "Se eles querem um crescimento maior, a economia não vai conseguir fazer isso por conta própria. Nós estamos vulneráveis a um choque", afirma John Lynch, diretor de investimento do Wells Fargo Private Bank. As informações são da Dow Jones.
Atualizado às 18h10
Nova York - As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta quarta-feira, após uma série de indicadores econômicos negativos nos EUA e na China e com a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve , o banco central norte-americano, de manter seu atual programa de estímulos inalterado.
O índice Dow Jones perdeu 138,85 pontos (0,94%) e fechou a 14.700,95 pontos. O Nasdaq recuou 29,66 pontos (0,89%), encerrando a sessão a 3.299,13 pontos. O S&P 500 teve retração de 14,87 pontos (0,93%), fechando a 1.582,70 pontos.
A ADP/Macroeconomic Advisers informou hoje que o setor privado dos EUA criou 119 mil empregos em abril, menos do que as 155 mil vagas previstas. Além disso, os dados de março foram revisados para mostrar que naquele mês foram criados 131 mil postos de trabalho, em vez de 158 mil como anunciado anteriormente. Pouco depois, a Markit revelou que o índice de atividade dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor manufatureiro caiu para 52,1 em abril, indicando a expansão mais lenta da atividade industrial nos últimos seis meses.
O desânimo foi agravado pelo recuo do índice de atividade do setor de manufatura dos EUA medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), que caiu para 50,7 em abril. A previsão dos economistas era de declínio para 50,8. O dado acima de 50 indica expansão pelo quinto mês consecutivo, porém esse foi o ritmo mais fraco deste ano. Por fim, o Departamento do Comércio informou que os gastos com construção caíram 1,7% em março ante fevereiro, contrariando a previsão de alta de 0,7%.
Esses sinais de fraqueza da economia norte-americana acentuaram o sentimento de decepção que já vinha desde a madrugada, gerado pelo anúncio de queda no PMI oficial da China para 50,6 em abril, abaixo da previsão de 50,9.
Nesse cenário, o Fomc divulgou que decidiu manter seu programa de compras de bônus no ritmo atual de US$ 85 bilhões por mês, afirmando que os estímulos podem ser aumentados ou reduzidos, dependendo do desempenho do mercado de trabalho e da inflação. A decisão marca uma mudança na comparação com a última reunião, quando o Fed não explicitou a possibilidade de aumentar as compras de bônus. "O Comitê está preparado para aumentar ou reduzir o ritmo das compras para manter uma acomodação apropriada da política monetária, se mudarem as projeções para o mercado de trabalho ou a inflação", diz o comunicado.
Apesar de ter surgido a possibilidade de aumento dos estímulos, isso significa que o Fed acredita que a situação da economia não é boa. O banco central espera que a economia cresça em um ritmo moderado, mas vê riscos de baixa para essa projeção. "Se eles querem um crescimento maior, a economia não vai conseguir fazer isso por conta própria. Nós estamos vulneráveis a um choque", afirma John Lynch, diretor de investimento do Wells Fargo Private Bank. As informações são da Dow Jones.
Atualizado às 18h10