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Dólar tem leve queda frente ao real com Fed e petróleo

Nesta manhã, o Banco Central fará aquele que deve ser o último leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro

Câmbio: às 9:12, o dólar recuava 0,33 por cento, a 4,0725 reais na venda (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 11h03.

São Paulo - O dólar avançava em relação ao real nesta quinta-feira, pressionado por apostas na manutenção dos juros básicos por mais tempo que o esperado no Brasil e tendo como pano de fundo o quadro de incertezas locais.

Às 11:30, o dólar avançava 0,25 por cento, a 4,0962 reais na venda, após atingir 4,0670 reais na mínima do dia e 4,1237 reais na máxima.

O movimento do real destoava de outros mercados de câmbio na América Latina, onde o dólar perdia terreno. A alta dos preços do petróleo contribuía para sustentar o apetite por moedas ligadas a commodities.

Operadores ressaltavam, porém, que a moeda brasileira vinha apresentando desempenho melhor do que seus pares nas últimas semanas e a tendência é que esse hiato se feche.

"De resto, a volatilidade deve continuar sendo a regra no Brasil", disse o operador da corretora Correparti Jefferson Luiz Rugik.

O Banco Central adotou um tom mais brando na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando surpreendeu alguns operadores ao deixar a taxa básica de juros estável em 14,25 por cento.

Investidores no mercado de juros futuros postergaram suas apostas sobre o início do aperto monetário no Brasil. Isso contribuía para elevar o dólar em relação ao real, já que juros mais altos poderiam atrair recursos externos.

Preocupações com a estratégia do governo para enfrentar a crise econômica também sustentavam o quadro de apreensão local.

O movimento vinha mesmo após o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, manter os juros e adotar um tom cauteloso em relação aos desenvolvimentos na economia global.

A mensagem ajudou o dólar a recuar em relação a outras moedas latino-americanas, que seriam pressionadas por um aumento dos juros norte-americanos, mas não foi suficiente para impedir a queda das bolsas nos EUA.

"O tom do comunicado indica flexibilidade em relação à política monetária diante de uma mudança no balanço de riscos", escreveram analistas do banco Scotiabank em nota a clientes.

Nesta manhã, o Banco Central fará aquele que deve ser o último leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a 10,431 bilhões de dólares, com oferta de até 11,6 mil contratos.

Texto atualizado às 12h03

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São Paulo - O dólar avançava em relação ao real nesta quinta-feira, pressionado por apostas na manutenção dos juros básicos por mais tempo que o esperado no Brasil e tendo como pano de fundo o quadro de incertezas locais.

Às 11:30, o dólar avançava 0,25 por cento, a 4,0962 reais na venda, após atingir 4,0670 reais na mínima do dia e 4,1237 reais na máxima.

O movimento do real destoava de outros mercados de câmbio na América Latina, onde o dólar perdia terreno. A alta dos preços do petróleo contribuía para sustentar o apetite por moedas ligadas a commodities.

Operadores ressaltavam, porém, que a moeda brasileira vinha apresentando desempenho melhor do que seus pares nas últimas semanas e a tendência é que esse hiato se feche.

"De resto, a volatilidade deve continuar sendo a regra no Brasil", disse o operador da corretora Correparti Jefferson Luiz Rugik.

O Banco Central adotou um tom mais brando na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando surpreendeu alguns operadores ao deixar a taxa básica de juros estável em 14,25 por cento.

Investidores no mercado de juros futuros postergaram suas apostas sobre o início do aperto monetário no Brasil. Isso contribuía para elevar o dólar em relação ao real, já que juros mais altos poderiam atrair recursos externos.

Preocupações com a estratégia do governo para enfrentar a crise econômica também sustentavam o quadro de apreensão local.

O movimento vinha mesmo após o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, manter os juros e adotar um tom cauteloso em relação aos desenvolvimentos na economia global.

A mensagem ajudou o dólar a recuar em relação a outras moedas latino-americanas, que seriam pressionadas por um aumento dos juros norte-americanos, mas não foi suficiente para impedir a queda das bolsas nos EUA.

"O tom do comunicado indica flexibilidade em relação à política monetária diante de uma mudança no balanço de riscos", escreveram analistas do banco Scotiabank em nota a clientes.

Nesta manhã, o Banco Central fará aquele que deve ser o último leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a 10,431 bilhões de dólares, com oferta de até 11,6 mil contratos.

Texto atualizado às 12h03

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