Exame Logo

Dólar sobe e fecha a R$ 1,667 com expectativa sobre BC

Por Silvana Rocha São Paulo - Após queda de 1,31% nos dois dias anteriores, o dólar comercial inverteu o movimento de baixa e subiu 0,24% hoje para R$ 1,667 no encerramento das negociações do mercado interbancário de câmbio. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista avançou 0,26% e também fechou o […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2011 às 16h30.

Por Silvana Rocha

São Paulo - Após queda de 1,31% nos dois dias anteriores, o dólar comercial inverteu o movimento de baixa e subiu 0,24% hoje para R$ 1,667 no encerramento das negociações do mercado interbancário de câmbio. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista avançou 0,26% e também fechou o pregão a R$ 1,667. O euro comercial teve leve baixa de 0,09% a R$ 2,298. O dólar turismo caiu 2,08% para R$ 1,743 (venda) e R$ 1,627 (compra), enquanto o euro turismo teve baixa de 1,25% para R$ 2,37 (venda) e R$ 2,253 (compra).

Veja também

O mercado doméstico de câmbio acompanhou o ajuste da divisa norte-americana ante o euro e refletiu a desconfiança dos agentes de que o Banco Central pode atuar a qualquer momento com leilões de compra de dólar no mercado futuro (swap cambial reverso) ou a termo, além das duas atuações diárias de compra à vista que já realiza. Em reunião esta tarde do Grupo de Avanço da Competitividade (GAC), no Ministério da Fazenda, o ministro Guido Mantega afirmou que o governo tem tomado várias medidas cambiais; que deve rever ainda "as que andaram e as que não andaram"; e garantiu que há uma série de medidas cambiais que serão discutidas com calma. Essas declarações, no entanto, já pegaram o mercado de câmbio à vista fechado e, no mercado futuro, não houve uma reação das cotações.

O fluxo cambial continua favorável ao País neste início de fevereiro, embora tenha perdido ritmo em relação a janeiro, mês em que o saldo de ingressos somou US$ 12,3 bilhões até o dia 28.

No exterior, o dólar subiu com os dados positivos do setor privado norte-americano, que criou 187 mil empregos em janeiro, em comparação a dezembro. De outro lado, o euro perdeu força, após subir pela manhã a maior cotação contra o dólar desde 9 de novembro, chegando a US$ 1,3862. Também pesaram contra a moeda europeia a decisão da Standard & Poor's de cortar o rating da Irlanda e declarações de uma autoridade alemã, de que não seria viável a compra de bônus dos governos pela Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês). O aumento da inflação ao consumidor em dezembro na zona do euro reforçou ainda o sentimento de que o Banco Central Europeu pode ter que elevar os juros em algum momento, que ainda não seria na reunião de política monetária de amanhã.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame