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Dólar sobe com inflação na China pressionando moedas

Mercado mostrou-se atento ao índice de preços ao consumidor na China, que fez o dólar avançar

Câmbio: após ter avançado 0,30% na sessão desta sexta-feira, o dólar acumulou desvalorização de 0,10% na semana (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 16h30.

O dólar manteve-se em alta nesta sexta-feira ante o real, acompanhando a trajetória da moeda dos Estados Unidos em relação a divisas de elevada correlação com os preços das commodities.

Tais moedas, e a brasileira, ficaram sob pressão com a elevação da inflação na China, que pode representar um risco à retomada econômica local e é entendida como potencial barreira a estímulos monetários adicionais no país. Ao fim da sessão, o dólar ficou cotado a R$ 2,036, com avanço de 0,30%. Na semana, o dólar apresenta recuo 0,10% e perda de 0,44% em janeiro.

"O dólar está acompanhando de perto o que acontece lá fora", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora de Câmbio, Reginaldo Galhardo. "Em relação ao dólar norte-americano, o dólar neozelandês e o australiano recuam, uma vez que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) mais elevado na China reduz o potencial para uma acomodação (da política monetária) favorável ao crescimento pelo PBoC", observa a estrategista-chefe de moedas do Scotiabank, Camilla Sutton.

O dólar norte-americano subia 0,56% ante o australiano e ganhava 0,96% ante o neozelandês perto das 16h20. O CPI da China subiu 2,5% em dezembro, ante o mesmo mês do ano passado, e ficou acima da expectativa de 2,4%.

O dólar também renovou máximas ante o iene nesta sexta-feira, diante do pacote de estímulo de cerca de US$ 116 bilhões pelo governo do Japão. Também contribuiu para a venda de ienes ao longo do dia, cita um estrategista, o déficit de conta corrente acima do esperado no Japão em novembro. Perto das 17 horas, o dólar oscilava em 89,13 ienes ante 88,78 ienes do fim da tarde da quinta-feira. Mais cedo, o iene chegou a bater o menor nível ante o dólar desde junho de 2010.


O euro avança ante o dólar, dando continuidade à alta da véspera e também beneficiado por recomendação de compra pelo Goldman Sachs e pelo leilão da Itália de 5 bilhões de euros (US$ 6,56 bilhões) em bônus para 2015 e 2017, o máximo pretendido para a oferta. O custo de financiamento dos papéis teve queda significativa ante leilões anteriores e o yield (retorno ao investidor) do papel mais curto foi o mais baixo desde abril de 2010. Em torno das 16h20, o euro era negociado a US$ 1,3350, ante US$ 1,3272 no fim da tarde da véspera.

No Brasil, nesta sexta-feira, o dólar à vista no balcão chegou a R$ 2,040 na máxima cotação do dia e tocou R$ 2,032 na mínima. Na BM&F, não houve negociação com o dólar pronto. Perto das 16h20, o dólar para fevereiro era cotado a R$ 2,0425, com alta de 0,32%. O giro financeiro no mesmo horário era forte e somava US$ 2,352 bilhões.

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O dólar manteve-se em alta nesta sexta-feira ante o real, acompanhando a trajetória da moeda dos Estados Unidos em relação a divisas de elevada correlação com os preços das commodities.

Tais moedas, e a brasileira, ficaram sob pressão com a elevação da inflação na China, que pode representar um risco à retomada econômica local e é entendida como potencial barreira a estímulos monetários adicionais no país. Ao fim da sessão, o dólar ficou cotado a R$ 2,036, com avanço de 0,30%. Na semana, o dólar apresenta recuo 0,10% e perda de 0,44% em janeiro.

"O dólar está acompanhando de perto o que acontece lá fora", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora de Câmbio, Reginaldo Galhardo. "Em relação ao dólar norte-americano, o dólar neozelandês e o australiano recuam, uma vez que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) mais elevado na China reduz o potencial para uma acomodação (da política monetária) favorável ao crescimento pelo PBoC", observa a estrategista-chefe de moedas do Scotiabank, Camilla Sutton.

O dólar norte-americano subia 0,56% ante o australiano e ganhava 0,96% ante o neozelandês perto das 16h20. O CPI da China subiu 2,5% em dezembro, ante o mesmo mês do ano passado, e ficou acima da expectativa de 2,4%.

O dólar também renovou máximas ante o iene nesta sexta-feira, diante do pacote de estímulo de cerca de US$ 116 bilhões pelo governo do Japão. Também contribuiu para a venda de ienes ao longo do dia, cita um estrategista, o déficit de conta corrente acima do esperado no Japão em novembro. Perto das 17 horas, o dólar oscilava em 89,13 ienes ante 88,78 ienes do fim da tarde da quinta-feira. Mais cedo, o iene chegou a bater o menor nível ante o dólar desde junho de 2010.


O euro avança ante o dólar, dando continuidade à alta da véspera e também beneficiado por recomendação de compra pelo Goldman Sachs e pelo leilão da Itália de 5 bilhões de euros (US$ 6,56 bilhões) em bônus para 2015 e 2017, o máximo pretendido para a oferta. O custo de financiamento dos papéis teve queda significativa ante leilões anteriores e o yield (retorno ao investidor) do papel mais curto foi o mais baixo desde abril de 2010. Em torno das 16h20, o euro era negociado a US$ 1,3350, ante US$ 1,3272 no fim da tarde da véspera.

No Brasil, nesta sexta-feira, o dólar à vista no balcão chegou a R$ 2,040 na máxima cotação do dia e tocou R$ 2,032 na mínima. Na BM&F, não houve negociação com o dólar pronto. Perto das 16h20, o dólar para fevereiro era cotado a R$ 2,0425, com alta de 0,32%. O giro financeiro no mesmo horário era forte e somava US$ 2,352 bilhões.

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