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Dólar sobe cerca de 1 por cento e vai acima de R$3,90

Às 12h09min, o dólar avançava 0,97 por cento, a 3,9109 reais na venda, após subir quase 2 por cento na sessão passada

Dólares: minutos antes do fechamento do mercado à vista na sexta-feira, notícias de que Levy teria preparado carta de demissão golpearam os mercados financeiros locais (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2015 às 11h48.

São Paulo - O dólar subia cerca de 1 por cento nesta segunda-feira, superando 3,90 reais, com investidores apreensivos com a situação econômica e política no Brasil, em meio a incertezas sobre a permanência de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda mesmo após a presidente Dilma Rousseff afirmar que ele permanece no cargo.

Às 12:09, o dólar avançava 0,97 por cento, a 3,9109 reais na venda, após subir quase 2 por cento na sessão passada. Segundo operadores, o quadro conturbado limitava o volume de negócios, deixando o mercado mais sensível.

"Nessa de 'fica Levy, sai Levy', a verdade que permanece é a de que o País está parado, a mercê de interesses políticos, com desemprego, contração da economia, inflação alta e com a grande possibilidade de perdermos (de novo) o selo de bom pagador ainda neste ano, se o ajuste fiscal não evoluir", escreveu em nota a clientes o operador da corretora Correparti Jefferson Luiz Rugik.

Minutos antes do fechamento do mercado à vista na sexta-feira, notícias de que Levy teria preparado carta de demissão golpearam os mercados financeiros locais.

O Ministério da Fazenda e a própria presidente, no entanto, negaram a informação. Nesse contexto, o contrato do dólar para novembro, que ampliou o avanço após o fechamento do mercado à vista na sessão passada para mais de 3 por cento, recuava cerca de 0,1 por cento nesta manhã.

"O mercado entendeu essa novela como: o Levy não sai nesta semana, mas o futuro mais distante é uma incógnita", disse o operador de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.

Atritos entre o Congresso e o Palácio do Planalto e incertezas sobre eventual processo de impeachment contra Dilma vêm injetando volatilidade no mercado brasileiro de câmbio.

Nos mercados externos, o dólar ganhava terreno em relação às principais moedas emergentes, como os pesos chileno e mexicano, após a economia chinesa registrar crescimento de menos de 7 por cento pela primeira vez desde a crise financeira global, alimentando preocupações com a recuperação da economia global.

Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, vendendo a oferta total de até 10.275 contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

Até agora, a autoridade monetária já rolou 6,142 bilhões de dólares, ou cerca de 60 por cento do lote total, que corresponde a 10,278 bilhões de dólares.

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São Paulo - O dólar subia cerca de 1 por cento nesta segunda-feira, superando 3,90 reais, com investidores apreensivos com a situação econômica e política no Brasil, em meio a incertezas sobre a permanência de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda mesmo após a presidente Dilma Rousseff afirmar que ele permanece no cargo.

Às 12:09, o dólar avançava 0,97 por cento, a 3,9109 reais na venda, após subir quase 2 por cento na sessão passada. Segundo operadores, o quadro conturbado limitava o volume de negócios, deixando o mercado mais sensível.

"Nessa de 'fica Levy, sai Levy', a verdade que permanece é a de que o País está parado, a mercê de interesses políticos, com desemprego, contração da economia, inflação alta e com a grande possibilidade de perdermos (de novo) o selo de bom pagador ainda neste ano, se o ajuste fiscal não evoluir", escreveu em nota a clientes o operador da corretora Correparti Jefferson Luiz Rugik.

Minutos antes do fechamento do mercado à vista na sexta-feira, notícias de que Levy teria preparado carta de demissão golpearam os mercados financeiros locais.

O Ministério da Fazenda e a própria presidente, no entanto, negaram a informação. Nesse contexto, o contrato do dólar para novembro, que ampliou o avanço após o fechamento do mercado à vista na sessão passada para mais de 3 por cento, recuava cerca de 0,1 por cento nesta manhã.

"O mercado entendeu essa novela como: o Levy não sai nesta semana, mas o futuro mais distante é uma incógnita", disse o operador de uma corretora nacional, sob condição de anonimato.

Atritos entre o Congresso e o Palácio do Planalto e incertezas sobre eventual processo de impeachment contra Dilma vêm injetando volatilidade no mercado brasileiro de câmbio.

Nos mercados externos, o dólar ganhava terreno em relação às principais moedas emergentes, como os pesos chileno e mexicano, após a economia chinesa registrar crescimento de menos de 7 por cento pela primeira vez desde a crise financeira global, alimentando preocupações com a recuperação da economia global.

Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, vendendo a oferta total de até 10.275 contratos, equivalentes a venda futura de dólares.

Até agora, a autoridade monetária já rolou 6,142 bilhões de dólares, ou cerca de 60 por cento do lote total, que corresponde a 10,278 bilhões de dólares.

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