Dólar sobe ante o real, descolado da tendência externa
Moeda refletiu incertezas em torno da disputa presidencial, já que os dois candidatos aparecem nas últimas pesquisas com as mesmas chances de ganhar o pleito
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2014 às 16h16.
São Paulo - A última semana da campanha eleitoral começou cautelosa para o mercado doméstico, onde o dólar teve alta firme nesta segunda-feira, 20, refletindo as incertezas em torno da disputa presidencial, já que os dois candidatos aparecem nas últimas pesquisas com as mesmas chances de ganhar o pleito.
A indefinição do cenário traduziu-se num volume muito baixo de negócios nesta segunda-feira.
Ao contrário da tendência externa, o dólar teve alta consistente ante o real.
No balcão, a moeda à vista subiu 1,07%, cotada em R$ 2,462.
O giro financeiro somava US$ 524 milhões perto das 16h30, com US$ 388 milhões em D+2. Na máxima, a moeda chegou a R$ 2,464 (+1,15%) e, na mínima, a R$ 2,447 (+0,45%).
No mercado futuro, o dólar para novembro tinha alta de 1,04%, a R$ 2,469, às 16h36.
Lá fora, as divisas de países emergentes se fortaleceram diante do dólar, em razão da expectativa de que o governo da China vai anunciar estímulos à economia.
Na sexta-feira, executivos do setor bancário disseram que o Banco do Povo da China (PBOC, o BC do país) planeja injetar até 200 bilhões de yuans (US$ 32,8 bilhões) em cerca de 20 grandes bancos nacionais e regionais.
Com isso, no horário acima, o dólar caía 0,20% ante a lira turca, 0,40% ante o rand sul-africano e 0,37% ante a rupia indiana.
Aqui, o mercado seguiu atento ao noticiário relacionado à eleição, no aguardo dos números da pesquisa Datafolha que saem esta noite.
Enquanto isso, pela manhã, os investidores acompanharam o resultado do levantamento realizado pela MDA, a pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que apontou um quadro muito apertado nas intenções de voto.
Dilma Rousseff (PT) tem 50,5% dos votos válidos e Aécio Neves (PSDB), 49,5%.
Com o foco completamente voltado à eleição, os números parciais da balança comercial brasileira não fizeram preço no mercado de câmbio.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a balança registrou déficit de US$ 724 milhões na terceira semana de outubro (13 a 19).
As exportações somaram US$ 3,913 bilhões no período e as importações, US$ 4,637 bilhões.
São Paulo - A última semana da campanha eleitoral começou cautelosa para o mercado doméstico, onde o dólar teve alta firme nesta segunda-feira, 20, refletindo as incertezas em torno da disputa presidencial, já que os dois candidatos aparecem nas últimas pesquisas com as mesmas chances de ganhar o pleito.
A indefinição do cenário traduziu-se num volume muito baixo de negócios nesta segunda-feira.
Ao contrário da tendência externa, o dólar teve alta consistente ante o real.
No balcão, a moeda à vista subiu 1,07%, cotada em R$ 2,462.
O giro financeiro somava US$ 524 milhões perto das 16h30, com US$ 388 milhões em D+2. Na máxima, a moeda chegou a R$ 2,464 (+1,15%) e, na mínima, a R$ 2,447 (+0,45%).
No mercado futuro, o dólar para novembro tinha alta de 1,04%, a R$ 2,469, às 16h36.
Lá fora, as divisas de países emergentes se fortaleceram diante do dólar, em razão da expectativa de que o governo da China vai anunciar estímulos à economia.
Na sexta-feira, executivos do setor bancário disseram que o Banco do Povo da China (PBOC, o BC do país) planeja injetar até 200 bilhões de yuans (US$ 32,8 bilhões) em cerca de 20 grandes bancos nacionais e regionais.
Com isso, no horário acima, o dólar caía 0,20% ante a lira turca, 0,40% ante o rand sul-africano e 0,37% ante a rupia indiana.
Aqui, o mercado seguiu atento ao noticiário relacionado à eleição, no aguardo dos números da pesquisa Datafolha que saem esta noite.
Enquanto isso, pela manhã, os investidores acompanharam o resultado do levantamento realizado pela MDA, a pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que apontou um quadro muito apertado nas intenções de voto.
Dilma Rousseff (PT) tem 50,5% dos votos válidos e Aécio Neves (PSDB), 49,5%.
Com o foco completamente voltado à eleição, os números parciais da balança comercial brasileira não fizeram preço no mercado de câmbio.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a balança registrou déficit de US$ 724 milhões na terceira semana de outubro (13 a 19).
As exportações somaram US$ 3,913 bilhões no período e as importações, US$ 4,637 bilhões.