Dólar sobe quase 1% frente ao real por China e petróleo
Às 10:20, o dólar avançava 0,81 por cento, a 4,0307 reais na venda, após fechar na véspera abaixo de 4 reais pela primeira vez em uma semana
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 09h29.
São Paulo - O dólar avançava quase 1 por cento em relação ao real nesta sexta-feira, após nova queda das ações da China e um tombo nos preços do petróleo incentivar a aversão ao risco ao fim de uma semana marcada por intensa apreensão nos mercados globais.
Às 10:20, o dólar avançava 0,81 por cento, a 4,0307 reais na venda, após fechar na véspera abaixo de 4 reais pela primeira vez em uma semana. Na máxima da sessão desta sexta-feira, a moeda norte-americana atingiu 4,0453 reais.
"Mais uma vez, o movimento global é de alta do dólar. A tranquilidade de ontem durou pouco", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
O índice acionário de Xangai encerrou esta semana no menor nível desde dezembro de 2014, pressionado por dados de crédito piores que o esperado.
O tombo das ações chinesas vem alimentando preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo e reduzindo a demanda por moedas ligadas a commodities.
Outro motivo para cautela é a queda dos preços do petróleo às mínimas em quase doze anos. Após algum alívio na sessão passada, a commodity voltava a desabar nesta sexta-feira em meio a expectativas de maior oferta com a possível suspensão de sanções internacionais contra o Irã nos próximos dias.
No cenário local, investidores mantinham um pé atrás em meio a incertezas sobre a estratégia do governo para enfrentar a crise econômica. Dúvidas sobre o comprometimento do governo com o ajuste fiscal e os próximos passos da política monetária sustentavam a cautela.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a 10,431 bilhões de dólares, com oferta de até 11,6 mil contratos.
Texto atualizado às 10h28.
São Paulo - O dólar avançava quase 1 por cento em relação ao real nesta sexta-feira, após nova queda das ações da China e um tombo nos preços do petróleo incentivar a aversão ao risco ao fim de uma semana marcada por intensa apreensão nos mercados globais.
Às 10:20, o dólar avançava 0,81 por cento, a 4,0307 reais na venda, após fechar na véspera abaixo de 4 reais pela primeira vez em uma semana. Na máxima da sessão desta sexta-feira, a moeda norte-americana atingiu 4,0453 reais.
"Mais uma vez, o movimento global é de alta do dólar. A tranquilidade de ontem durou pouco", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.
O índice acionário de Xangai encerrou esta semana no menor nível desde dezembro de 2014, pressionado por dados de crédito piores que o esperado.
O tombo das ações chinesas vem alimentando preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo e reduzindo a demanda por moedas ligadas a commodities.
Outro motivo para cautela é a queda dos preços do petróleo às mínimas em quase doze anos. Após algum alívio na sessão passada, a commodity voltava a desabar nesta sexta-feira em meio a expectativas de maior oferta com a possível suspensão de sanções internacionais contra o Irã nos próximos dias.
No cenário local, investidores mantinham um pé atrás em meio a incertezas sobre a estratégia do governo para enfrentar a crise econômica. Dúvidas sobre o comprometimento do governo com o ajuste fiscal e os próximos passos da política monetária sustentavam a cautela.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de fevereiro, que equivalem a 10,431 bilhões de dólares, com oferta de até 11,6 mil contratos.
Texto atualizado às 10h28.