Dólar sobe 0,24% ante real, com investidores cautelosos

São Paulo - O dólar reguistrava leve alta ante o real nesta quarta-feira, com investidores evitando fazer posições e trabalhando dentro do que acreditam ser uma banda informal entre 2 reais e 2,10 reais, diante da ausência de notícias que interfiram nos mercados de forma mais contundente.

Às 11h59, a moeda norte-americana subia 0,24 por cento, para 2,0269 reais, na venda.

"O mercado de câmbio está encaixotado dentro dessa banda de 2 a 2,10 reais e os investidores não têm motivo para operar aqui, porque não tem como ganhar dinheiro assim", afirmou o economista-chefe do BES Investimento, Jankiel Santos.

Por causa de declarações de autoridades brasileiras e intervenções do Banco Central no câmbio já feitas, o mercado entendeu que o governo quer limitar o espaço para variações da cotação do dólar, com piso de 2 reais e o teto de 2,10 reais.

Isso porque o BC atuou com força no mercado de câmbio no final de junho, fazendo leilões de swap cambial tradicional --que equivalem a venda de dólares no mercado futuro-- quando a divisa norte-americana ameaçou ultrapassar 2,10 reais.

No entanto, com uma melhora momentânea do quadro externo e as intervenções da autoridade monetária, o dólar teve forte queda em poucos dias e chegou a ser negociado em torno de 1,98 real no final de junho e início deste mês.

Foi então que o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, afirmou que o dólar abaixo de 2 reais poderia não ser bom para a indústria brasileira, e que a autoridade monetária poderia intervir comprando dólares no mercado futuro caso necessário. Com tal declaração, a moeda norte-americana voltou a ser negociada acima de 2 reais e, desde então, não se afastou mais desse nível.

"Me parece que o mercado está fazendo mais giro, ou seja, compra e vende, e vende e compra (dólares) no mesmo dia, em vez de fazer posições", afirmou o operador de câmbio da Interbolsa do Brasil Ovidio Soares.

No exterior, o dólar tinha ligeira alta de 0,07 por cento em relação a uma cesta de divisas. (Reportagem de Natália Cacioli; Edição de Patrícia Duarte)

São Paulo - O dólar reguistrava leve alta ante o real nesta quarta-feira, com investidores evitando fazer posições e trabalhando dentro do que acreditam ser uma banda informal entre 2 reais e 2,10 reais, diante da ausência de notícias que interfiram nos mercados de forma mais contundente.

Às 11h59, a moeda norte-americana subia 0,24 por cento, para 2,0269 reais, na venda.

"O mercado de câmbio está encaixotado dentro dessa banda de 2 a 2,10 reais e os investidores não têm motivo para operar aqui, porque não tem como ganhar dinheiro assim", afirmou o economista-chefe do BES Investimento, Jankiel Santos.

Por causa de declarações de autoridades brasileiras e intervenções do Banco Central no câmbio já feitas, o mercado entendeu que o governo quer limitar o espaço para variações da cotação do dólar, com piso de 2 reais e o teto de 2,10 reais.

Isso porque o BC atuou com força no mercado de câmbio no final de junho, fazendo leilões de swap cambial tradicional --que equivalem a venda de dólares no mercado futuro-- quando a divisa norte-americana ameaçou ultrapassar 2,10 reais.

No entanto, com uma melhora momentânea do quadro externo e as intervenções da autoridade monetária, o dólar teve forte queda em poucos dias e chegou a ser negociado em torno de 1,98 real no final de junho e início deste mês.

Foi então que o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, afirmou que o dólar abaixo de 2 reais poderia não ser bom para a indústria brasileira, e que a autoridade monetária poderia intervir comprando dólares no mercado futuro caso necessário. Com tal declaração, a moeda norte-americana voltou a ser negociada acima de 2 reais e, desde então, não se afastou mais desse nível.

"Me parece que o mercado está fazendo mais giro, ou seja, compra e vende, e vende e compra (dólares) no mesmo dia, em vez de fazer posições", afirmou o operador de câmbio da Interbolsa do Brasil Ovidio Soares.

No exterior, o dólar tinha ligeira alta de 0,07 por cento em relação a uma cesta de divisas. (Reportagem de Natália Cacioli; Edição de Patrícia Duarte)