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Dólar renova máxima com leilão e BC anuncia nova atuação

No balcão, o dólar à vista encerrou a R$ 2,0830, com alta de 0,43%

Dólares: na mínima, o dólar foi a R$ 2,0700 e chegou a R$ 2,0970 na máxima (Oscar Siagian/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 18h43.

São Paulo - O dólar fechou a quarta-feira em alta, depois de renovar máximas na esteira do swap cambial feito pelo Banco Central, em uma operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro. O lote integral de contratos foi vendido, mas, com a persistência da alta da moeda, o mercado sinalizou que queria mais.

Perto do fechamento, o BC anunciou outro leilão de swap cambial para quinta-feira. Apesar da melhora externa pontual nesta quarta-feira o cenário global continua sendo de elevadas incertezas e a aproximação do encerramento de mês acirra a disputa entre comprados e vendidos no mercado doméstico para a formação da Ptax no fechamento de junho, uma combinação que empurra a moeda norte-americana para cima.

No balcão, o dólar à vista encerrou a R$ 2,0830, com alta de 0,43%. Na mínima, o dólar foi a R$ 2,0700 e chegou a R$ 2,0970 na máxima. Na BM&F, a moeda spot fechou em R$ 2,0950, na máxima do dia, com alta de 1,13%. O giro financeiro total somava US$ 2,365 bilhões (US$ 2,141 bilhões em D+2) perto das 16h30, um montante acima da média. Há pouco, o dólar para julho de 2012 estava em R$ 2,078, perto da estabilidade (+0,07%).


O BC vendeu, nesta quarta-feira, os 60 mil contratos ofertados para dois vencimentos, no montante de US$ 2,995 bilhões. Segundo operadores, a absorção integral nesse leilão mostra demanda por hedge, ou proteção, indicando que os agentes financeiros seguem compradores. Também, somado à persistência do sinal positivo da moeda, dá pistas de especulação diante da proximidade do fechamento do mês e liquidação de contratos de derivativos. "No caso de piora no cenário externo, o BC pode ver necessidade de voltar a vender dólares no mercado à vista", disse um profissional.

O pacote do governo federal para estímulo da economia não foi determinante para o avanço do dólar nesta tarde, na opinião dos estrategistas. Reforçou, porém, preocupação do governo com o ritmo de crescimento do País.

Com a escalada da cotação da moeda norte-americana na segunda parte da sessão, o BC anunciou que fará, na quinta-feira, oferta de até 60 mil contratos de swap cambial, com dois vencimentos (1/8 e 3/9), com volume financeiro de até US$ 3 bilhões.

Nesta quarta-feira o BC informou que o fluxo cambial é positivo em US$ 1,223 bilhão em junho até o dia 22. No mesmo período, o fluxo financeiro está positivo em US$ 2,078 bilhões e o fluxo comercial, negativo em US$ 855 milhões.

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São Paulo - O dólar fechou a quarta-feira em alta, depois de renovar máximas na esteira do swap cambial feito pelo Banco Central, em uma operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro. O lote integral de contratos foi vendido, mas, com a persistência da alta da moeda, o mercado sinalizou que queria mais.

Perto do fechamento, o BC anunciou outro leilão de swap cambial para quinta-feira. Apesar da melhora externa pontual nesta quarta-feira o cenário global continua sendo de elevadas incertezas e a aproximação do encerramento de mês acirra a disputa entre comprados e vendidos no mercado doméstico para a formação da Ptax no fechamento de junho, uma combinação que empurra a moeda norte-americana para cima.

No balcão, o dólar à vista encerrou a R$ 2,0830, com alta de 0,43%. Na mínima, o dólar foi a R$ 2,0700 e chegou a R$ 2,0970 na máxima. Na BM&F, a moeda spot fechou em R$ 2,0950, na máxima do dia, com alta de 1,13%. O giro financeiro total somava US$ 2,365 bilhões (US$ 2,141 bilhões em D+2) perto das 16h30, um montante acima da média. Há pouco, o dólar para julho de 2012 estava em R$ 2,078, perto da estabilidade (+0,07%).


O BC vendeu, nesta quarta-feira, os 60 mil contratos ofertados para dois vencimentos, no montante de US$ 2,995 bilhões. Segundo operadores, a absorção integral nesse leilão mostra demanda por hedge, ou proteção, indicando que os agentes financeiros seguem compradores. Também, somado à persistência do sinal positivo da moeda, dá pistas de especulação diante da proximidade do fechamento do mês e liquidação de contratos de derivativos. "No caso de piora no cenário externo, o BC pode ver necessidade de voltar a vender dólares no mercado à vista", disse um profissional.

O pacote do governo federal para estímulo da economia não foi determinante para o avanço do dólar nesta tarde, na opinião dos estrategistas. Reforçou, porém, preocupação do governo com o ritmo de crescimento do País.

Com a escalada da cotação da moeda norte-americana na segunda parte da sessão, o BC anunciou que fará, na quinta-feira, oferta de até 60 mil contratos de swap cambial, com dois vencimentos (1/8 e 3/9), com volume financeiro de até US$ 3 bilhões.

Nesta quarta-feira o BC informou que o fluxo cambial é positivo em US$ 1,223 bilhão em junho até o dia 22. No mesmo período, o fluxo financeiro está positivo em US$ 2,078 bilhões e o fluxo comercial, negativo em US$ 855 milhões.

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