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Dólar reduz alta ante o real com dados mais fracos dos EUA

Dois relatórios mostraram que o crescimento da atividade no setor de serviços e no setor privado como um todo nos EUA desacelerou em dezembro

Cédulas de dólar: às 13h34, a moeda norte-americana tinha variação positiva de 0,17 por cento, para 2,3780 reais na venda. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 151,7 milhões de dólares (Juan Barreto/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 13h39.

São Paulo - O dólar reduziu a alta ante o real nesta segunda-feira, após dados mais fracos do que o esperado sobre a economia dos Estados Unidos alimentarem a percepção de que o estímulo monetário do país pode ser mantido por mais tempo.

Às 13h34, a moeda norte-americana tinha variação positiva de 0,17 por cento, para 2,3780 reais na venda. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 151,7 milhões de dólares.

"Com a atividade mais fraca nos EUA, há menos possibilidade de redução forte no estímulo e com isso, mais dólares continuam no nosso mercado", afirmou o economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank, Jankiel Santos.

Dois relatórios mostraram que o crescimento da atividade no setor de serviços e no setor privado como um todo nos EUA desacelerou em dezembro.

A notícia vem em meio ao cenário de incertezas domésticas e internacionais que vêm preocupando investidores e atingindo o câmbio.

"Há um clima de ansiedade. Dentro do pacote do real, a gente tem, entre outros fatores, a expectativa de rebaixamento do rating brasileiro e a redução dos estímulos dos Estados Unidos", afirmou o especialista em câmbio da corretora Icap, Italo dos Santos, referindo-se à redução do estímulo monetário norte-americano atualmente em vigor, que diminui a oferta de liquidez global.

Em dezembro, o Federal Reserve, banco central dos EUA, anunciou corte de 10 bilhões de dólares nas compras mensais de títulos, para 75 bilhões de dólares.


No cenário doméstico, investidores temem que as contas públicas domésticas continuem a se deteriorar, possivelmente motivando o rebaixamento da classificação de risco brasileiro e afugentando capitais atualmente aplicados no país.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o governo central cumpriu a meta fiscal de 2013, mas deixou para fevereiro a definição do objetivo ajustado para este ano. Mas a informação fez pouco para atenuar a ansiedade do mercado, que interpretou que o resultado depende excessivamente de receitas extraordinárias.

Nesta sessão, o Banco Central brasileiro deu continuidade ao programa de intervenções diárias vendendo a oferta total de 4 mil contratos de swap cambial tradicional --equivalente a venda futura de dólares. A operação teve volume equivalente a 199,1 milhões de dólares.

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São Paulo - O dólar reduziu a alta ante o real nesta segunda-feira, após dados mais fracos do que o esperado sobre a economia dos Estados Unidos alimentarem a percepção de que o estímulo monetário do país pode ser mantido por mais tempo.

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"Com a atividade mais fraca nos EUA, há menos possibilidade de redução forte no estímulo e com isso, mais dólares continuam no nosso mercado", afirmou o economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank, Jankiel Santos.

Dois relatórios mostraram que o crescimento da atividade no setor de serviços e no setor privado como um todo nos EUA desacelerou em dezembro.

A notícia vem em meio ao cenário de incertezas domésticas e internacionais que vêm preocupando investidores e atingindo o câmbio.

"Há um clima de ansiedade. Dentro do pacote do real, a gente tem, entre outros fatores, a expectativa de rebaixamento do rating brasileiro e a redução dos estímulos dos Estados Unidos", afirmou o especialista em câmbio da corretora Icap, Italo dos Santos, referindo-se à redução do estímulo monetário norte-americano atualmente em vigor, que diminui a oferta de liquidez global.

Em dezembro, o Federal Reserve, banco central dos EUA, anunciou corte de 10 bilhões de dólares nas compras mensais de títulos, para 75 bilhões de dólares.


No cenário doméstico, investidores temem que as contas públicas domésticas continuem a se deteriorar, possivelmente motivando o rebaixamento da classificação de risco brasileiro e afugentando capitais atualmente aplicados no país.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o governo central cumpriu a meta fiscal de 2013, mas deixou para fevereiro a definição do objetivo ajustado para este ano. Mas a informação fez pouco para atenuar a ansiedade do mercado, que interpretou que o resultado depende excessivamente de receitas extraordinárias.

Nesta sessão, o Banco Central brasileiro deu continuidade ao programa de intervenções diárias vendendo a oferta total de 4 mil contratos de swap cambial tradicional --equivalente a venda futura de dólares. A operação teve volume equivalente a 199,1 milhões de dólares.

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