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Dólar passa a cair ante real e mercado adota cautela

Às 11h55, o dólar recuava 0,47 por cento, a 3,4669 reais na venda, após recuar quase 1 por cento na sessão passada

Dólares: no domingo, milhares de pessoas foram às ruas protestar contra a presidente Dilma Rousseff (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2015 às 13h48.

São Paulo - O dólar passou a recuar frente ao real nesta segunda-feira, com operadores afirmando que o baixo volume de negócios exacerbou o impacto de algumas operações de vendas de divisa norte-americana, com o mercado adotando cautela em meio às incertezas sobre o quadro político brasileiro.

Às 11:55, o dólar recuava 0,47 por cento, a 3,4669 reais na venda, após recuar quase 1 por cento na sessão passada e bater 3,4643 reais na mínima deste pregão. O contrato do dólar para setembro, por sua vez, caía cerca de 0,6 por cento.

"O mercado está bastante vazio. Qualquer cotação faz preço, não precisa ser lote expressivo", disse o especialista em câmbio da corretora Icap Italo Abucater.

Agentes financeiros evitavam fazer grandes apostas em meio à apreensão sobre a crise política no Brasil, que deu uma leve trégua na semana passada após a aproximação do governo com o Senado. Mas ainda temiam que golpes à credibilidade do país afastem capitais do mercado brasileiro, perspectiva que vem pressionando os ativos financeiros domésticos nas últimas semanas.

No domingo, milhares de pessoas foram às ruas protestar contra a presidente Dilma Rousseff, mas o contingente de manifestantes foi menor do que em protestos anteriores.

"O protesto veio em linha com o que estava na conta. Não houve surpresas", disse o operador de uma gestora de recursos internacional, sob condição de anonimato.

Pela manhã, a moeda dos EUA chegou a avançar 0,67 por cento, a 3,5063 reais na máxima do dia, acompanhando o movimento em outros mercados em meio a expectativas de alta de juros nos Estados Unidos.

Operadores vêm afirmando que parece cada vez mais claro que o Federal Reserve, banco central norte-americano, começará a elevar os juros em breve, com boa parte apostando já no mês que vem. Juros mais altos nos EUA podem atrair para a maior economia do mundo recursos atualmente aplicados em países como o Brasil.

"O dólar abriu acompanhando o exterior, mas voltou para onde deveria. Na ausência de notícias, é normal o mercado ficar mais cauteloso", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de até 11 mil contratos de swap cambial tradicional, que equivalem a venda futura de dólares, para a rolagem do lote que vence no próximo mês. Ao todo, o BC já rolou 4,899 bilhões de dólares, ou cerca de 49 por cento, do total de 10,027 bilhões de dólares e, se continuar neste ritmo, vai recolocar o todo o lote.

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São Paulo - O dólar passou a recuar frente ao real nesta segunda-feira, com operadores afirmando que o baixo volume de negócios exacerbou o impacto de algumas operações de vendas de divisa norte-americana, com o mercado adotando cautela em meio às incertezas sobre o quadro político brasileiro.

Às 11:55, o dólar recuava 0,47 por cento, a 3,4669 reais na venda, após recuar quase 1 por cento na sessão passada e bater 3,4643 reais na mínima deste pregão. O contrato do dólar para setembro, por sua vez, caía cerca de 0,6 por cento.

"O mercado está bastante vazio. Qualquer cotação faz preço, não precisa ser lote expressivo", disse o especialista em câmbio da corretora Icap Italo Abucater.

Agentes financeiros evitavam fazer grandes apostas em meio à apreensão sobre a crise política no Brasil, que deu uma leve trégua na semana passada após a aproximação do governo com o Senado. Mas ainda temiam que golpes à credibilidade do país afastem capitais do mercado brasileiro, perspectiva que vem pressionando os ativos financeiros domésticos nas últimas semanas.

No domingo, milhares de pessoas foram às ruas protestar contra a presidente Dilma Rousseff, mas o contingente de manifestantes foi menor do que em protestos anteriores.

"O protesto veio em linha com o que estava na conta. Não houve surpresas", disse o operador de uma gestora de recursos internacional, sob condição de anonimato.

Pela manhã, a moeda dos EUA chegou a avançar 0,67 por cento, a 3,5063 reais na máxima do dia, acompanhando o movimento em outros mercados em meio a expectativas de alta de juros nos Estados Unidos.

Operadores vêm afirmando que parece cada vez mais claro que o Federal Reserve, banco central norte-americano, começará a elevar os juros em breve, com boa parte apostando já no mês que vem. Juros mais altos nos EUA podem atrair para a maior economia do mundo recursos atualmente aplicados em países como o Brasil.

"O dólar abriu acompanhando o exterior, mas voltou para onde deveria. Na ausência de notícias, é normal o mercado ficar mais cauteloso", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de até 11 mil contratos de swap cambial tradicional, que equivalem a venda futura de dólares, para a rolagem do lote que vence no próximo mês. Ao todo, o BC já rolou 4,899 bilhões de dólares, ou cerca de 49 por cento, do total de 10,027 bilhões de dólares e, se continuar neste ritmo, vai recolocar o todo o lote.

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