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Dólar opera em queda por otimismo no exterior

O aumento do fundo de resgate na Europa agradou países e investidores, segundo o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mario Battistel

Notas de dólar (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2012 às 11h00.

São Paulo - Alinhado com o exterior, o dólar operava em queda ante o real nesta sexta-feira após notícias sobre o aumento dos fundos de resgate da zona do euro impusionarem o apetite por risco dos investidores.

Às 10h53 (horário de Brasília), o dólar caía 0,26 por cento, cotado a 1,8225 real. "O primeiro e principal motivo para essa queda do dólar é o mercado internacional, uma vez que o aumento do fundo de resgate na Europa agradou países e investidores", afirmou o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mario Battistel.

A zona do euro aumentou o limite combinado de empréstimo dos dois fundos de resgate para 700 bilhões de euros nesta sexta-feira, ante o limite anterior de 500 bilhões de euros, e definiram a barreira de proteção total do bloco em cerca de 800 bilhões de euros. Battistel destacou ainda que o dólar poderá ser pressionado pelo fechamento da Ptax de março que acontece nesta sexta-feira.

A Ptax é a média das cotações do dólar do dia e é usada como referência em operações no mercado interbancário de câmbio, fazendo com que os investidores forcem uma taxa que favoreça seus negócios. "Podemos ter um dia bastante atípico hoje, marcado pela volatilidade, por causa do fechamento da Ptax.

Se não fosse por isso, provavelmente o mercado de câmbio seria guiado apenas pelo mercado externo", disse o gerente de câmbio. No entanto, as intervenções do BC no câmbio não devem permitir que o dólar tenha uma desvalorização muito acentuada nesta sessão. Para o economista sênior da CM Capital Markets, Mauricio Nakahodo, apesar de o BC estar intervindo no mercado de câmbio de forma errática, a autoridade monetária deixou claro que não quer o dólar abaixo de 1,80 real.

"O BC entra no mercado quando identifica uma entrada forte de fluxo ou quando a cotação ameaça 1,80 real. Se esse movimento de queda se intensificar, é muito provável que o BC entre comprando dólares à vista", disse o economista. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar recuava 0,42 por cento, enquanto o euro tinha alta de 0,41 por cento em relação a divisa dos Estados Unidos.

São Paulo - Alinhado com o exterior, o dólar operava em queda ante o real nesta sexta-feira após notícias sobre o aumento dos fundos de resgate da zona do euro impusionarem o apetite por risco dos investidores.

Às 10h53 (horário de Brasília), o dólar caía 0,26 por cento, cotado a 1,8225 real. "O primeiro e principal motivo para essa queda do dólar é o mercado internacional, uma vez que o aumento do fundo de resgate na Europa agradou países e investidores", afirmou o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mario Battistel.

A zona do euro aumentou o limite combinado de empréstimo dos dois fundos de resgate para 700 bilhões de euros nesta sexta-feira, ante o limite anterior de 500 bilhões de euros, e definiram a barreira de proteção total do bloco em cerca de 800 bilhões de euros. Battistel destacou ainda que o dólar poderá ser pressionado pelo fechamento da Ptax de março que acontece nesta sexta-feira.

A Ptax é a média das cotações do dólar do dia e é usada como referência em operações no mercado interbancário de câmbio, fazendo com que os investidores forcem uma taxa que favoreça seus negócios. "Podemos ter um dia bastante atípico hoje, marcado pela volatilidade, por causa do fechamento da Ptax.

Se não fosse por isso, provavelmente o mercado de câmbio seria guiado apenas pelo mercado externo", disse o gerente de câmbio. No entanto, as intervenções do BC no câmbio não devem permitir que o dólar tenha uma desvalorização muito acentuada nesta sessão. Para o economista sênior da CM Capital Markets, Mauricio Nakahodo, apesar de o BC estar intervindo no mercado de câmbio de forma errática, a autoridade monetária deixou claro que não quer o dólar abaixo de 1,80 real.

"O BC entra no mercado quando identifica uma entrada forte de fluxo ou quando a cotação ameaça 1,80 real. Se esse movimento de queda se intensificar, é muito provável que o BC entre comprando dólares à vista", disse o economista. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar recuava 0,42 por cento, enquanto o euro tinha alta de 0,41 por cento em relação a divisa dos Estados Unidos.

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