Dólar hoje: fechou em queda com investidores na expectativa dos dados de inflação do Brasil e EUA

A moeda americana fechou em queda nesta quarta-feira,10

DÓLAR: perspectiva de cortes de juros nos EUA pode ajudar a frear a alta da moeda / Thomas Trutschel/Getty Images (Thomas Trutschel/Getty Images)

Ana Cardim

Jornalista

Publicado em 10 de janeiro de 2024 às 15h28.

Última atualização em 10 de janeiro de 2024 às 17h20.

O dólar fechou em queda nesta quarta-feira, 10, a moeda caiu 0,27% R$ 4,891, no mercado externo, investidores aguardam dados da inflação americana, a expectativa média entre os consumidores americanos é que a taxa de inflação aumente 3% daqui a um ano, ante o aumento de 3,4% na pesquisa do mês anterior. No mercado interno, essa semana será divulgado dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nesta quinta-feira, 11.

Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje fechou em R$ 4,891. Nas casas de câmbio, o dólar turismo fechou a R$ 4,909. Na última terça-feira, a moeda americana fechou em alta de 0,69% R$ 4,904.

Veja também

Cotação do dólar

Dólar comercial

Venda: R$ 4,891
Compra: R$ 4,891

Dólar turismo

Venda: R$ 5,089
Compra: R$ 4,909

Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

Por que o dólar turismo é mais caro?

A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

Por que o dólar cai?

Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

Quais os impactos da queda do dólar?

A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.