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Dólar hoje: fechou em alta nesta em dia de agenda econômica mais fraca

A moeda americana fechou em alta hoje

Investimentos no exterior: uma forma de aproveitar as oportunidades oferecidas por diferentes mercados e reduzir os riscos associados a um único país ou classe de ativos (Nelson A Ishikawa/Getty Images)

Investimentos no exterior: uma forma de aproveitar as oportunidades oferecidas por diferentes mercados e reduzir os riscos associados a um único país ou classe de ativos (Nelson A Ishikawa/Getty Images)

Ana Cardim
Ana Cardim

Redatora

Publicado em 23 de fevereiro de 2024 às 09h21.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2024 às 17h48.

O dólar hoje, 23, fechou em alta de 0,80% a R$4,992. Com agenda econômica mais fraca, o mercado cambial deve permanecer influenciado pelos resultados trimestrais das empresas, podendo impactar o dólar. Após o impacto da Nvidia no pregão de ontem (22), espera-se que as "big techs" mantenham sua tendência de alta hoje. Na última quinta-feira, 22, fechou em alta de 0,30% a R$4,952.

Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje fechou em alta a R$ 4,992. Nas casas de câmbio, o dólar turismo fechou a R$4,966.

Cotação do dólar

Dólar comercial

  • Venda: R$ 4,992
  • Compra: R$ 4,992

Dólar turismo

  • Venda: R$ 5,146
  • Compra: R$ 4,966

Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

Por que o dólar turismo é mais caro?

cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

Por que o dólar cai?

Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

Quais os impactos da queda do dólar?

A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

  • Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
  • Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
  • Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.
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