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Dólar fecha em queda, pressionado por medidas do BCE

O BCE cortou a taxa de refinanciamento para a mínima histórica de 0,15%, de 0,25%, nível onde se encontrava desde novembro

Dólar: no termino dos negócios, o dólar fechou cotado a R$ 2,2640 (-0,88%) (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 17h03.

São Paulo - O dólar terminou em baixa ante o real, nesta quinta-feira, 05, como resultado de um ajuste à sequência dos ganhos recentes e do anúncio de novas medidas de estímulo monetário do Banco Central Europeu (BCE).

O BCE cortou a taxa de refinanciamento para a mínima histórica de 0,15%, de 0,25%, nível onde se encontrava desde novembro.

Além disso, a instituição diminuiu a taxa de juros de empréstimo marginal a 0,40%, de 0,75%, e reduziu a taxa para depósitos bancários, a -0,10%, de 0,0%. A taxa negativa de depósitos é inédita na zona do euro.

Além disso, o banco anunciou um programa de operações de longo prazo direcionadas (TLTRO, na sigla em inglês), com valor estimado em 400 bilhões de euros, que será condicionado ao compromisso dos bancos de fazerem empréstimos para a economia real.

O BCE também suspendeu a esterilização das compras de seu programa de títulos dos mercados, num gesto que libera cerca de 175 bilhões de euros em liquidez adicional, e prometeu "intensificar o trabalho preparatório" relacionado a compras de títulos lastreados em ativos (ABS, na sigla em inglês).

As ações geraram expectativas de que parte da liquidez gerada na Europa possa vir para o Brasil, como investimentos em busca de retornos mais elevados, à medida que as taxas de juros brasileiras continuam atrativas.

No termino dos negócios, o dólar fechou cotado a R$ 2,2640 (-0,88%).

O giro financeiro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa totalizou US$ 2,08 bilhões, sendo US$ 1,935 bilhão em D+2. No mercado futuro, o dólar à vista recuava 0,70% há pouco, para R$ 2,2780.

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O BCE cortou a taxa de refinanciamento para a mínima histórica de 0,15%, de 0,25%, nível onde se encontrava desde novembro.

Além disso, a instituição diminuiu a taxa de juros de empréstimo marginal a 0,40%, de 0,75%, e reduziu a taxa para depósitos bancários, a -0,10%, de 0,0%. A taxa negativa de depósitos é inédita na zona do euro.

Além disso, o banco anunciou um programa de operações de longo prazo direcionadas (TLTRO, na sigla em inglês), com valor estimado em 400 bilhões de euros, que será condicionado ao compromisso dos bancos de fazerem empréstimos para a economia real.

O BCE também suspendeu a esterilização das compras de seu programa de títulos dos mercados, num gesto que libera cerca de 175 bilhões de euros em liquidez adicional, e prometeu "intensificar o trabalho preparatório" relacionado a compras de títulos lastreados em ativos (ABS, na sigla em inglês).

As ações geraram expectativas de que parte da liquidez gerada na Europa possa vir para o Brasil, como investimentos em busca de retornos mais elevados, à medida que as taxas de juros brasileiras continuam atrativas.

No termino dos negócios, o dólar fechou cotado a R$ 2,2640 (-0,88%).

O giro financeiro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa totalizou US$ 2,08 bilhões, sendo US$ 1,935 bilhão em D+2. No mercado futuro, o dólar à vista recuava 0,70% há pouco, para R$ 2,2780.

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