Dólar fecha em queda com ajuste técnico e alívio no exterior
Investidores aproveitaram o ambiente mais tranquilo no exterior para realizar alguns ajustes no mercado doméstico depois da alta vista nas últimas sessões
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2015 às 16h08.
São Paulo - O dólar e as taxas de juros futuras fecharam em queda nesta quinta-feira, 12, à medida que os investidores aproveitaram o ambiente mais tranquilo no exterior para realizar alguns ajustes no mercado doméstico depois da alta vista nas últimas sessões.
No término do pregão no balcão, o dólar à vista fechou negociado a R$ 2,8310 (-1,36%).
O volume de negócios totalizava US$ 762 milhões na clearing de câmbio da BM&FBovespa, por volta das 16h30.
No mercado futuro, o dólar para março caía 1,49%, a R$ 2,8400.
Depois de subir por quatro sessões consecutivas e atingir ontem o maior nível desde outubro de 2004, o dólar recuou nesta quinta-feira, afetado por uma realização de lucros.
O alívio das tensões na Ucrânia e na Grécia, bem como os dados fracos nos EUA, forneceu suporte para divisas de países emergentes e exportadores de commodities contra a moeda norte-americana.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou hoje um cessar-fogo nos confrontos entre separatistas pró-Rússia e o governo da Ucrânia, que entrará em vigor a partir da meia-noite de domingo.
Em relação à Grécia, apesar da reunião emergencial do Eurogrupo sobre a dívida grega não ter chegado a uma solução ontem, o Banco Central Europeu (BCE) aumentou a linha de assistência de liquidez de emergência, conhecida pela sigla ELA, para o país em cinco bilhões de euros, para 65 bilhões.
A notícia ajudou a impulsionar o euro em relação ao dólar. Há pouco a moeda era negociada US$ 1,1391, de US$ 1,1343 ontem.
Enquanto isso, nos EUA, a agenda de indicadores trouxe dados mais fracos.
As vendas no varejo do país caíram 0,8% em janeiro, no comparativo mensal, em resultado pior que o esperado pelos analistas, que aguardavam queda de 0,5%.
Já o valor dos estoques das empresas dos EUA subiu 0,1% entre novembro e dezembro, com um aumento de 0,5% nos estoques do varejo, segundo dados do Departamento do Comércio.
A previsão de analistas apontava alta de 0,2%. No mercado de trabalho, os pedidos de auxílio-desemprego aumentaram para 304 mil na última semana, acima da previsão de 290 mil.
Na agenda de indicadores doméstica, apesar de o índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br) ter ficado melhor que a mediana das estimativas em dezembro, os agentes continuam preocupados com a situação fiscal e a economia do Brasil.
O índice, considerado uma referência para o Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,55% em dezembro, na comparação com novembro, já descontados os efeitos sazonais.
Na avaliação da equipe de pesquisa do Bradesco, a queda do indicador em dezembro reforça a expectativa de uma contração no PIB do quarto trimestre calculado pelo IBGE.
O Wells Fargo, quarto maior banco dos Estados Unidos, disse que as denúncias de corrupção na Petrobras, o fraco nível de consumo e o baixo investimento podem ter "sérias consequências" na atividade econômica do Brasil este ano e possivelmente em 2016.
São Paulo - O dólar e as taxas de juros futuras fecharam em queda nesta quinta-feira, 12, à medida que os investidores aproveitaram o ambiente mais tranquilo no exterior para realizar alguns ajustes no mercado doméstico depois da alta vista nas últimas sessões.
No término do pregão no balcão, o dólar à vista fechou negociado a R$ 2,8310 (-1,36%).
O volume de negócios totalizava US$ 762 milhões na clearing de câmbio da BM&FBovespa, por volta das 16h30.
No mercado futuro, o dólar para março caía 1,49%, a R$ 2,8400.
Depois de subir por quatro sessões consecutivas e atingir ontem o maior nível desde outubro de 2004, o dólar recuou nesta quinta-feira, afetado por uma realização de lucros.
O alívio das tensões na Ucrânia e na Grécia, bem como os dados fracos nos EUA, forneceu suporte para divisas de países emergentes e exportadores de commodities contra a moeda norte-americana.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou hoje um cessar-fogo nos confrontos entre separatistas pró-Rússia e o governo da Ucrânia, que entrará em vigor a partir da meia-noite de domingo.
Em relação à Grécia, apesar da reunião emergencial do Eurogrupo sobre a dívida grega não ter chegado a uma solução ontem, o Banco Central Europeu (BCE) aumentou a linha de assistência de liquidez de emergência, conhecida pela sigla ELA, para o país em cinco bilhões de euros, para 65 bilhões.
A notícia ajudou a impulsionar o euro em relação ao dólar. Há pouco a moeda era negociada US$ 1,1391, de US$ 1,1343 ontem.
Enquanto isso, nos EUA, a agenda de indicadores trouxe dados mais fracos.
As vendas no varejo do país caíram 0,8% em janeiro, no comparativo mensal, em resultado pior que o esperado pelos analistas, que aguardavam queda de 0,5%.
Já o valor dos estoques das empresas dos EUA subiu 0,1% entre novembro e dezembro, com um aumento de 0,5% nos estoques do varejo, segundo dados do Departamento do Comércio.
A previsão de analistas apontava alta de 0,2%. No mercado de trabalho, os pedidos de auxílio-desemprego aumentaram para 304 mil na última semana, acima da previsão de 290 mil.
Na agenda de indicadores doméstica, apesar de o índice de atividade econômica do Banco Central (IBC-Br) ter ficado melhor que a mediana das estimativas em dezembro, os agentes continuam preocupados com a situação fiscal e a economia do Brasil.
O índice, considerado uma referência para o Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,55% em dezembro, na comparação com novembro, já descontados os efeitos sazonais.
Na avaliação da equipe de pesquisa do Bradesco, a queda do indicador em dezembro reforça a expectativa de uma contração no PIB do quarto trimestre calculado pelo IBGE.
O Wells Fargo, quarto maior banco dos Estados Unidos, disse que as denúncias de corrupção na Petrobras, o fraco nível de consumo e o baixo investimento podem ter "sérias consequências" na atividade econômica do Brasil este ano e possivelmente em 2016.