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Dólar fecha em alta de 0,2% em dia de poucos negócios

No fechamento, o dólar à vista mostrou alta de 0,20% no balcão, cotado a R$ 2,0520

Dólares: em relação ao real, porém, o dólar engatou ganhos no período da tarde (Oscar Siagian/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 16h54.

São Paulo - O dólar voltou a encerrar em alta ante o real nesta segunda-feira, em um movimento descolado do exterior e intensificado pela liquidez contida, em função do feriado do Dia do Veterano nos Estados Unidos. Após oscilar entre leve baixa e estabilidade pela manhã, a moeda firmou-se no território positivo no início da tarde para marcar a maior cotação de fechamento desde 28 de junho deste ano, quando estava em R$ 2,0830. Profissionais disseram que a alta nesta sessão deu continuidade ao movimento da última sexta-feira, marcado pela tentativa de redução de posições vendidas no mercado futuro.

No fechamento, o dólar à vista mostrou alta de 0,20% no balcão, cotado a R$ 2,0520. Na mínima do dia, a moeda marcou R$ 2,0430 e, na máxima, R$ 2,0560. Da mínima para a máxima, a oscilação foi de +0,64%. Pouco depois das 16h30, o giro financeiro somava US$ 858,2 milhões. Os volumes negociados, bem abaixo do verificado em dias normais, quando os mercados operam nos EUA, amplificou o movimento da moeda americana ante o real. Na BM&F, o dólar pronto fechou em alta de 0,34%, a R$ 2,052, com apenas quatro negócios.

No exterior, as atenções foram para a Grécia, onde o Parlamento aprovou o Orçamento para 2013 necessário para desbloquear um financiamento adicional ao país. Credores internacionais indicaram, no entanto, que o desembolso pode levar semanas, já que seguem as discussões sobre como resolver os problemas da dívida do país. Neste cenário, o dólar registrava perdas ante algumas moedas de países ligados a commodities e estava praticamente estável ante o euro.

Em relação ao real, porém, o dólar engatou ganhos no período da tarde. Um profissional de câmbio afirmou que o ambiente segue propenso à alta, com os bancos vendidos tanto no mercado futuro quanto no mercado à vista (spot) e estrangeiros vendidos no mercado futuro. A posição vendida indica, na prática, a aposta na queda do dólar.

Na avaliação do mercado, se esses posicionamentos continuarem a impulsionar o dólar ante o real, a despeito do que ocorre no exterior, o Banco Central pode ser levado a atuar - desta vez do lado da venda de moeda. "Se a moeda chegar a R$ 2,08, isso pode, talvez, acionar o BC", comentou o operador Ovídio Pinho Soares, da Interbolsa Brasil. Ele afirma, contudo, que o mercado tende a "dar uma acalmada e até retomar a queda (do dólar)". "Se o BC sentir que a alta do dólar nos últimos dias é algo pontual, a moeda se acomoda e volta naturalmente."

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São Paulo - O dólar voltou a encerrar em alta ante o real nesta segunda-feira, em um movimento descolado do exterior e intensificado pela liquidez contida, em função do feriado do Dia do Veterano nos Estados Unidos. Após oscilar entre leve baixa e estabilidade pela manhã, a moeda firmou-se no território positivo no início da tarde para marcar a maior cotação de fechamento desde 28 de junho deste ano, quando estava em R$ 2,0830. Profissionais disseram que a alta nesta sessão deu continuidade ao movimento da última sexta-feira, marcado pela tentativa de redução de posições vendidas no mercado futuro.

No fechamento, o dólar à vista mostrou alta de 0,20% no balcão, cotado a R$ 2,0520. Na mínima do dia, a moeda marcou R$ 2,0430 e, na máxima, R$ 2,0560. Da mínima para a máxima, a oscilação foi de +0,64%. Pouco depois das 16h30, o giro financeiro somava US$ 858,2 milhões. Os volumes negociados, bem abaixo do verificado em dias normais, quando os mercados operam nos EUA, amplificou o movimento da moeda americana ante o real. Na BM&F, o dólar pronto fechou em alta de 0,34%, a R$ 2,052, com apenas quatro negócios.

No exterior, as atenções foram para a Grécia, onde o Parlamento aprovou o Orçamento para 2013 necessário para desbloquear um financiamento adicional ao país. Credores internacionais indicaram, no entanto, que o desembolso pode levar semanas, já que seguem as discussões sobre como resolver os problemas da dívida do país. Neste cenário, o dólar registrava perdas ante algumas moedas de países ligados a commodities e estava praticamente estável ante o euro.

Em relação ao real, porém, o dólar engatou ganhos no período da tarde. Um profissional de câmbio afirmou que o ambiente segue propenso à alta, com os bancos vendidos tanto no mercado futuro quanto no mercado à vista (spot) e estrangeiros vendidos no mercado futuro. A posição vendida indica, na prática, a aposta na queda do dólar.

Na avaliação do mercado, se esses posicionamentos continuarem a impulsionar o dólar ante o real, a despeito do que ocorre no exterior, o Banco Central pode ser levado a atuar - desta vez do lado da venda de moeda. "Se a moeda chegar a R$ 2,08, isso pode, talvez, acionar o BC", comentou o operador Ovídio Pinho Soares, da Interbolsa Brasil. Ele afirma, contudo, que o mercado tende a "dar uma acalmada e até retomar a queda (do dólar)". "Se o BC sentir que a alta do dólar nos últimos dias é algo pontual, a moeda se acomoda e volta naturalmente."

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