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Dólar fecha em alta, acompanhando tendência externa

A moeda passou praticamente esta segunda-feira, 12, toda subindo ante o real, tendo registrado apenas uma queda pontual pela manhã

Dólar: no mercado à vista de balcão, encerrou em R$ 2,668 (+1,10%) (Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 16h16.

São Paulo - O dólar começou a semana em alta ante o real, refletindo a busca por ativos seguros que pautou os negócios pelo mundo e promoveu a valorização generalizada da moeda ante boa parte das demais divisas.

A moeda passou praticamente esta segunda-feira, 12, toda subindo ante o real, tendo registrado apenas uma queda pontual pela manhã.

No mercado à vista de balcão, encerrou em R$ 2,668 (+1,10%). Na máxima da sessão, marcou R$ 2,674 (+1,33%).

Na mínima, chegou a R$ 2,639 (-0,19%). O giro financeiro perto das 16h30 era de US$ 1,202 bilhão, sendo US$ 1,156 bilhão em D+2. No futuro, o dólar para fevereiro era cotado em R$ 2,683, em alta de 1,36%.

O clima de cautela foi pautado por fatores como a queda forte nos preços do petróleo e suas consequências para a economia mundial, pelas direções divergentes para as políticas monetárias do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e do Banco Central Europeu (BCE) e, no Brasil, especialmente jogou ainda contra o real um suposto fluxo de saída de investidores estrangeiros pela manhã.

Contudo, fonte do Banco Central afirmou que, ao contrário, o fluxo cambial hoje estava claramente positivo.

Segundo o jornal alemão Handelsblatt, o presidente do BCE, Mario Draghi, está pressionando "com todas as suas forças" para uma decisão positiva sobre um programa de relaxamento quantitativo (QE), que envolveria a compra em larga escala de bônus soberanos, pelo conselho diretor da instituição na reunião de política monetária marcada para o próximo dia 22.

Já nos EUA, o presidente da regional do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, afirmou que o momento mais provável para se mostrar a favor de um aumento nas taxas de juros do país é em meados deste ano.

Nem os leilões de swap cambial hoje foram capazes de descolar o dólar doméstico da tendência externa.

O Banco Central vendeu os 2 mil contratos ofertados na operação diária, num total de US$ 98,5 milhões.

E vendeu também 10 mil contratos na operação de rolagem de títulos que vencem em 2 de fevereiro de 2015, no valor total de US$ 491,4 milhões.

No exterior, as preocupações com o excesso de oferta em meio à redução nas projeções de preços promovidas por bancos como o Goldman Sachs e o Societé Generale empurraram ainda mais para baixo os preços do petróleo.

Perto das 16h30, o barril para fevereiro caía mais de 4% tanto em Londres quanto em Nova York.

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São Paulo - O dólar começou a semana em alta ante o real, refletindo a busca por ativos seguros que pautou os negócios pelo mundo e promoveu a valorização generalizada da moeda ante boa parte das demais divisas.

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No mercado à vista de balcão, encerrou em R$ 2,668 (+1,10%). Na máxima da sessão, marcou R$ 2,674 (+1,33%).

Na mínima, chegou a R$ 2,639 (-0,19%). O giro financeiro perto das 16h30 era de US$ 1,202 bilhão, sendo US$ 1,156 bilhão em D+2. No futuro, o dólar para fevereiro era cotado em R$ 2,683, em alta de 1,36%.

O clima de cautela foi pautado por fatores como a queda forte nos preços do petróleo e suas consequências para a economia mundial, pelas direções divergentes para as políticas monetárias do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e do Banco Central Europeu (BCE) e, no Brasil, especialmente jogou ainda contra o real um suposto fluxo de saída de investidores estrangeiros pela manhã.

Contudo, fonte do Banco Central afirmou que, ao contrário, o fluxo cambial hoje estava claramente positivo.

Segundo o jornal alemão Handelsblatt, o presidente do BCE, Mario Draghi, está pressionando "com todas as suas forças" para uma decisão positiva sobre um programa de relaxamento quantitativo (QE), que envolveria a compra em larga escala de bônus soberanos, pelo conselho diretor da instituição na reunião de política monetária marcada para o próximo dia 22.

Já nos EUA, o presidente da regional do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, afirmou que o momento mais provável para se mostrar a favor de um aumento nas taxas de juros do país é em meados deste ano.

Nem os leilões de swap cambial hoje foram capazes de descolar o dólar doméstico da tendência externa.

O Banco Central vendeu os 2 mil contratos ofertados na operação diária, num total de US$ 98,5 milhões.

E vendeu também 10 mil contratos na operação de rolagem de títulos que vencem em 2 de fevereiro de 2015, no valor total de US$ 491,4 milhões.

No exterior, as preocupações com o excesso de oferta em meio à redução nas projeções de preços promovidas por bancos como o Goldman Sachs e o Societé Generale empurraram ainda mais para baixo os preços do petróleo.

Perto das 16h30, o barril para fevereiro caía mais de 4% tanto em Londres quanto em Nova York.

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