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Dólar fecha acima de R$ 2,28 com exterior e Copom

No fechamento, o dólar à vista valia R$ 2,2830, com alta de 0,48%

Dólares: nível de R$ 2,28 não era superado há pouco mais de uma semana (último dia 26 de março) (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 17h39.

São Paulo - O dólar à vista encerrou a quinta-feira, 3, acima do nível de R$ 2,28, com fatores externos e internos.

Entre eles, estão os anúncios feitos pelo Banco Central Europeu (BCE) hoje e a expectativa pelo relatório oficial de emprego dos Estados Unidos (payroll) referente a março a ser divulgado nesta sexta-feira, 4.

A decisão e comunicado do Banco Central sobre a Selic, ontem, também influenciaram os negócios.

No fechamento, o dólar à vista valia R$ 2,2830, com alta de 0,48%. O nível de R$ 2,28 não era superado há pouco mais de uma semana (último dia 26 de março). No mercado futuro, a moeda norte-americana dólar para maio subia 0,55%, a R$ 2,2975, às 17h12.

O BCE manteve pela manhã os juros em 0,25% ao ano, mas sem medidas para conter a desaceleração da inflação. Em seguida, o presidente da autoridade monetária europeia, Mario Draghi, afirmou que está comprometido com o uso de ferramentas não convencionais, o que enfraqueceu o euro e impulsionou o dólar.

Em relação à criação de empregos nos EUA, se o relatório previsto para esta sexta-feira sinalizar recuperação norte-americana, reforçará a percepção da continuidade da retirada de estímulos. Isso fortalece a moeda do país.

Os profissionais do mercado de câmbio consultados citaram ainda realização de lucros e a continuidade de ajustes em alta da divisa hoje na esteira dos dados, apresentados ontem, que mostraram diminuição do fluxo cambial para o País na semana entre os dias 24 e 28 deste mês.

No caso da decisão do BC brasileiro sobre a Selic, o comunicado que acompanhou o anúncio informou que a autoridade "irá monitorar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária".

A declaração deu força à percepção de encerramento do aperto, enfraquecendo a probabilidade de o juro básico ser elevado novamente no mês que vem em 0,25 ponto porcentual.

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São Paulo - O dólar à vista encerrou a quinta-feira, 3, acima do nível de R$ 2,28, com fatores externos e internos.

Entre eles, estão os anúncios feitos pelo Banco Central Europeu (BCE) hoje e a expectativa pelo relatório oficial de emprego dos Estados Unidos (payroll) referente a março a ser divulgado nesta sexta-feira, 4.

A decisão e comunicado do Banco Central sobre a Selic, ontem, também influenciaram os negócios.

No fechamento, o dólar à vista valia R$ 2,2830, com alta de 0,48%. O nível de R$ 2,28 não era superado há pouco mais de uma semana (último dia 26 de março). No mercado futuro, a moeda norte-americana dólar para maio subia 0,55%, a R$ 2,2975, às 17h12.

O BCE manteve pela manhã os juros em 0,25% ao ano, mas sem medidas para conter a desaceleração da inflação. Em seguida, o presidente da autoridade monetária europeia, Mario Draghi, afirmou que está comprometido com o uso de ferramentas não convencionais, o que enfraqueceu o euro e impulsionou o dólar.

Em relação à criação de empregos nos EUA, se o relatório previsto para esta sexta-feira sinalizar recuperação norte-americana, reforçará a percepção da continuidade da retirada de estímulos. Isso fortalece a moeda do país.

Os profissionais do mercado de câmbio consultados citaram ainda realização de lucros e a continuidade de ajustes em alta da divisa hoje na esteira dos dados, apresentados ontem, que mostraram diminuição do fluxo cambial para o País na semana entre os dias 24 e 28 deste mês.

No caso da decisão do BC brasileiro sobre a Selic, o comunicado que acompanhou o anúncio informou que a autoridade "irá monitorar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária".

A declaração deu força à percepção de encerramento do aperto, enfraquecendo a probabilidade de o juro básico ser elevado novamente no mês que vem em 0,25 ponto porcentual.

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