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Dólar fecha abaixo de R$ 2 por dado fraco nos EUA

Moeda foi pressionada pelos sinais de fraqueza da economia dos Estados Unidos trazidos pelo indicador de criação de emprego, o payroll

Dólar: o dólar à vista no balcão fechou em queda de 1,34%, a R$ 1,9880.  (©afp.com / Asif Hassan)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 18h01.

São Paulo - O dólar voltou a ficar abaixo de R$ 2,00 nesta sexta-feira, pressionado pelos sinais de fraqueza da economia dos Estados Unidos trazidos pelo indicador de criação de emprego, o payroll. A notícia enfraqueceu a moeda norte-americana em relação à maior parte das divisas, com exceção do iene, que segue em trajetória de franca desvalorização após o Banco do Japão resolver adotar um programa ainda mais agressivo de política monetária.

O dólar à vista no balcão fechou em queda de 1,34%, a R$ 1,9880. A mínima foi de R$ 1,9870 (-1,39%) e a máxima, de R$ 2,0150 (estável), atingida após a abertura. Às 16h30, o giro financeiro total à vista somava US$ 2,509 bilhões. No mesmo horário, o dólar futuro para maio de 2013 caía 1,36%, a R$ 1,995. O dólar pronto na BM&F terminou na mínima, a R$ 1,9883 (-1,30%).

Nos EUA, foram criadas 88 mil vagas em março, bem menos que as 200 mil vagas esperadas. A taxa de desemprego ficou em 7,6%, de 7,7% em fevereiro, mas o fato não foi comemorado, pois há expectativa de aumento no desemprego por causa dos cortes automáticos de gastos que entraram em vigor este ano. Com isso, analistas acreditam que o Federal Reserve deverá continuar com sua política monetária relaxada, de juros perto de zero e compra de títulos do governo ao longo de todo este ano.

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Nos EUA, foram criadas 88 mil vagas em março, bem menos que as 200 mil vagas esperadas. A taxa de desemprego ficou em 7,6%, de 7,7% em fevereiro, mas o fato não foi comemorado, pois há expectativa de aumento no desemprego por causa dos cortes automáticos de gastos que entraram em vigor este ano. Com isso, analistas acreditam que o Federal Reserve deverá continuar com sua política monetária relaxada, de juros perto de zero e compra de títulos do governo ao longo de todo este ano.

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