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Dólar encerra estável, em dia de baixa volatilidade

Foi um dia de poucos negócios e fraca oscilação e a moeda norte-americana encerrou os trabalhos a R$ 2,028

Fluxo de dólares na 4ª semana do mês foi, em maioria, da atividade comercial (Hugh Pinney/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2012 às 18h00.

São Paulo - A cotação do dólar ante o real no fechamento dos negócios é o reflexo claro do comportamento do mercado doméstico de câmbio durante a sessão desta segunda-feira. Foi um dia de poucos negócios e fraca oscilação e, depois de bater mínima de R$ 2,025 e máxima de R$ 2,030 - com variação intraday de 0,25% -, a moeda norte-americana encerrou os trabalhos a R$ 2,028, exatamente no mesmo lugar onde se encontrava no fim da tarde de sexta-feira.

"O mercado não sabe ao certo o que fazer e vai aguardar novidades mais fortes para fazer apostas novas", disse um especialista. Para ele, as cotações da moeda norte-americana devem variar "ao sabor do dia a dia" e "se a trégua vista hoje no exterior se prolongar, o dólar poderá cair aos poucos".

Movimentos fortes e rápidos estão sendo descartados. O argumento continua sendo o consenso de que o governo e o Banco Central estariam dispostos a defender a marca de R$ 2,00. Hoje, essa percepção ganhou mais um reforço nas palavras do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele reiterou que um dos principais "vetores" que estão ajudando a melhorar a competitividade da economia nacional é a relativa perda de força do câmbio. "A desvalorização do real torna o produto brasileiro mais competitivo e isto também está ocorrendo fortemente. Estamos com o câmbio acima de R$ 2,00 já há algum tempo e isso vai dando competitividade para a indústria, tanto para a exportação como para o mercado interno", comentou.


Lá fora, a moeda norte-americana também perdeu fôlego ante o euro. Há pouco, a moeda única valia US$ 1,2402 ante US$ 1,2385 no final da tarde de sexta-feira, em Nova York, e a alta do euro acompanhava o otimismo verificado nas principais bolsas da região. Sem grandes novidades para justificar a disposição para os negócios de maior risco, os investidores apegam-se aos mais recentes sinais de que o Banco Central Europeu (BCE) continuará comprando bônus e à predisposição da Espanha em pedir auxílio internacional, o que tonaria essa ação do BCE ainda mais proeminente.

Nos Estados Unidos, a segunda-feira também foi de ambiente positivo, com notícias corporativas favoráveis e ainda sob a influência dos dados melhores do que era esperado no mercado de trabalho, divulgados na sexta-feira passada.

Há pouco, o dólar para setembro era cotado a R$ 2,040, estável com relação do fechamento de sexta-feira. O dólar à vista negociado na BM&F fechou o dia a R$ 2,0263, com queda de 0,06% e quatro negócios realizados. A Ptax desta segunda-feira ficou em R$ 2,0279, com perda de 0,17%.

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São Paulo - A cotação do dólar ante o real no fechamento dos negócios é o reflexo claro do comportamento do mercado doméstico de câmbio durante a sessão desta segunda-feira. Foi um dia de poucos negócios e fraca oscilação e, depois de bater mínima de R$ 2,025 e máxima de R$ 2,030 - com variação intraday de 0,25% -, a moeda norte-americana encerrou os trabalhos a R$ 2,028, exatamente no mesmo lugar onde se encontrava no fim da tarde de sexta-feira.

"O mercado não sabe ao certo o que fazer e vai aguardar novidades mais fortes para fazer apostas novas", disse um especialista. Para ele, as cotações da moeda norte-americana devem variar "ao sabor do dia a dia" e "se a trégua vista hoje no exterior se prolongar, o dólar poderá cair aos poucos".

Movimentos fortes e rápidos estão sendo descartados. O argumento continua sendo o consenso de que o governo e o Banco Central estariam dispostos a defender a marca de R$ 2,00. Hoje, essa percepção ganhou mais um reforço nas palavras do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele reiterou que um dos principais "vetores" que estão ajudando a melhorar a competitividade da economia nacional é a relativa perda de força do câmbio. "A desvalorização do real torna o produto brasileiro mais competitivo e isto também está ocorrendo fortemente. Estamos com o câmbio acima de R$ 2,00 já há algum tempo e isso vai dando competitividade para a indústria, tanto para a exportação como para o mercado interno", comentou.


Lá fora, a moeda norte-americana também perdeu fôlego ante o euro. Há pouco, a moeda única valia US$ 1,2402 ante US$ 1,2385 no final da tarde de sexta-feira, em Nova York, e a alta do euro acompanhava o otimismo verificado nas principais bolsas da região. Sem grandes novidades para justificar a disposição para os negócios de maior risco, os investidores apegam-se aos mais recentes sinais de que o Banco Central Europeu (BCE) continuará comprando bônus e à predisposição da Espanha em pedir auxílio internacional, o que tonaria essa ação do BCE ainda mais proeminente.

Nos Estados Unidos, a segunda-feira também foi de ambiente positivo, com notícias corporativas favoráveis e ainda sob a influência dos dados melhores do que era esperado no mercado de trabalho, divulgados na sexta-feira passada.

Há pouco, o dólar para setembro era cotado a R$ 2,040, estável com relação do fechamento de sexta-feira. O dólar à vista negociado na BM&F fechou o dia a R$ 2,0263, com queda de 0,06% e quatro negócios realizados. A Ptax desta segunda-feira ficou em R$ 2,0279, com perda de 0,17%.

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