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Dólar fecha próximo da estabilidade com cautela sobre Covid-19 nos EUA

Pedidos de seguro desemprego abaixo do esperado no mercado de trabalho americano ajuda moedas emergentes

Dólar: moedas emergentes perdem valor com medo de Covid-19 nos EUA (Pixabay/Reprodução)
GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 9 de julho de 2020 às 17h00.

Última atualização em 9 de julho de 2020 às 18h05.

O dólar fechou perto da estabilidade, nesta quinta-feira, 9, com dados positivos da economia americana se contrastando com os temores sobre o avanço do coronavírus nos Estados Unidos. Depois de iniciar o pregão em queda e passar a ganhar força no período da tarde, o dólar encerrou em leve queda de 0,1%, sendo vendido a 5,344 reais. O dólar turismo encerrou o dia do jeito que começou, cotado a 5,64 reais.

Pela manhã, o tom positivo foi impulsionado pelos pedidos semanais de auxílio desemprego dos EUA, que vieram abaixo do esperado. De acordo com o Departamento de Trabalhos dos Estados Unidos, foram feitos 1,314 milhão de pedidos de seguro desemprego na última semana.

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Embora ainda alto em relação aos números pré-pandemia, a quantidade confirmou a tendência de queda e ficou abaixo dos 1,375 milhão de pedidos projetados por economistas. O dado publicado na semana passada também foi revisado para baixo, de 1,427 milhão para 1,413 milhão de pedidos.

Desde o início da pandemia, o dado tem servido como um termômetro de curto prazo para avaliar os impactos da doença na economia. O número vem caindo de forma constante desde meados de abril, quando atingiu o pico de 6,648 milhões de pedidos em apenas uma semana.

Logo após a divulgação do resultado, o dólar passou a perder força contra as principais moedas emergentes, como o peso mexicano e o rublo russo.

Porém, os temores com o avanço do coronavírus nos Estados Unidos ganhou força ao longo do dia, pressionando o preço de ativos de risco, como moedas emergentes. Na véspera, o país voltou a registrar novo recorde de casos diários com mais de 60.000 infectados. De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, já são mais de 3 milhões de casos confirmados no país. Autoridades do Federal Reserve vêm reforçando a visão de que a maior economia do mundo não vai apresentar forte recuperação sem que a doença tenha sido controlada.

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