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Dólar comercial abre estável, a R$ 1,672

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia estável, negociado a R$ 1,672 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,30%, também a R$ 1,672 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em queda de 0,18%, a R$ […]

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2011 às 09h05.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia estável, negociado a R$ 1,672 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,30%, também a R$ 1,672 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em queda de 0,18%, a R$ 1,6705.

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Como esperado, o Brasil amanhece hoje com juro mais alto, depois que a equipe do Comitê de Política Monetária (Copom), agora comandada por Alexandre Tombini, decidiu elevar a Selic (a taxa básica de juros da economia) em 0,5 ponto porcentual, para 11,25% ao ano. Embora esperado, o ajuste na taxa deve garantir uma queda inicial do dólar ante o real, na contramão do comportamento internacional. Lá fora, o dólar sobe em média 0,30% em relação a outras moedas emergentes.

A exceção, como tem ocorrido nos últimos dias, é o euro. A moeda ultrapassava a marca de US$ 1,35 nesta manhã, a despeito de as bolsas mais importantes do continente recuarem e de as commodities caírem. O pessimismo nesses mercados vem da análise dos últimos indicadores chineses. A atividade econômica do gigante asiático continuou mais forte do que o previsto e isso está gerando expectativa de nova alta de juros no curto prazo. O governo chinês tem tomado várias medidas de aperto monetário e a percepção é de que o país continuará adotando medidas, até que consiga maior controle do crescimento e da inflação.

Também recomenda cautela a agenda dos Estados Unidos, hoje farta de indicadores. Os últimos dados da economia norte-americana frustraram o mercado, o que gera grande expectativa para os índices de hoje e dos próximos dias.

No Brasil, continuam as percepções de que o fluxo cambial para o País é positivo e farto no início deste ano e que o governo está a postos para temperar, sempre que julgar necessário, o impacto na cotação do dólar. "O mercado vai continuar prensado entre o fluxo positivo, a tendência internacional e o Banco Central interventor", disse um especialista.

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