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Dólar comercial abre em queda de 0,12%, a R$ 1,663

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,12%, negociado a R$ 1,663 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,48% e foi cotada a R$ 1,665 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em baixa de 0,08%, […]

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2011 às 10h33.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,12%, negociado a R$ 1,663 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,48% e foi cotada a R$ 1,665 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em baixa de 0,08%, a R$ 1,6621.

Hoje, a trajetória do dólar no exterior é de alta em relação a outras moedas fortes. Sem abandonar as preocupações com os conflitos na Líbia e as consequências deles nos preços do petróleo, na inflação e na recuperação econômica global, o mercado tenta encontrar espaço para se recuperar das perdas dos últimos pregões, amparado nas promessas da Arábia Saudita de que abastecerá o mundo com a commodity.

A relação do dólar com o real, no entanto, é outra. Diante do cenário interno ainda positivo, o real se beneficia de momentos de queda na aversão ao risco. Vale lembrar que este mês tem curta duração e a ptax - a taxa de câmbio calculada pelo Banco Central (BC) - que será usada na liquidação dos contratos futuros de março já é a da próxima segunda-feira. Isso talvez ajude a explicar o descolamento entre o comportamento do câmbio no Brasil e a trajetória externa.

As demais características domésticas do câmbio têm sido motivo para o rumo interno da moeda norte-americana divergir do caminho internacional em várias ocasiões. Segundo os especialistas, a percepção ainda é de fluxo positivo constante de recursos para o Brasil no curto e no médio prazo - o que determina a tendência da moeda há meses. Para segurar maiores valorizações do real, só as intervenções do Banco Central (BC), que mantém o dólar perto de R$ 1,67 desde meados de janeiro.

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