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Dólar comercial abre em baixa de 0,38%, a R$ 1,581

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,38%, negociado a R$ 1,581 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,75% e foi cotada a R$ 1,587 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em queda de 0,62%, […]

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2011 às 10h21.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,38%, negociado a R$ 1,581 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,75% e foi cotada a R$ 1,587 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em queda de 0,62%, a R$ 1,581.

A notícia de ontem à noite, de que a Alemanha estaria disposta a interromper a pressão pelo reescalonamento da dívida grega e a apoiar um novo pacote de financiamento ao país, pauta os mercados na manhã de hoje. As principais bolsas europeias registravam ganhos que variavam de 1% a 2%.

A depreciação generalizada do dólar no exterior encontra, no Brasil, os investidores às voltas com a formação da ptax que será usada na liquidação, amanhã, dos contratos futuros de dólar com vencimento em junho. A ptax é a taxa de câmbio calculada pelo Banco Central (BC).

Um componente importante para os negócios de hoje é a decisão do BC sobre o leilão de contratos de swap cambial reverso. Amanhã vencem 33.100 desses contratos e ontem houve pesquisa de demanda pela rolagem. O BC informou que o resultado da consulta será divulgado na manhã de hoje, juntamente com a decisão sobre a realização ou não de leilão.

O swap cambial reverso é um contrato feito entre o BC e as instituições financeiras no mercado futuro. O swap vem do inglês "troca". Nesse caso, é feita uma troca de rentabilidades: dólar por juro. No período de vigência do contrato, o BC ganha a variação do dólar, a ser paga pelos bancos. As instituições financeiras, por sua vez, ficam com a remuneração da Selic (a taxa básica de juros da economia), que será bancada pelo governo.

A avaliação dos especialistas é de que a operação de rolagem não deve pesar na formação das cotações de hoje. Isso se for corroborada a percepção de que o BC ofertará somente a rolagem. "Para segurar o mercado, a oferta teria que ser maior", disse um especialista.

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