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Dólar comercial abre em baixa de 0,18%, a R$ 1,71

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,18%, cotado a R$ 1,71 no mercado interbancário de câmbio. Momentos após a abertura, às 10h13, a moeda operava em alta de 0,41%, a R$ 1,72. Ontem, a moeda americana havia fechado em R$ 1,713. Já na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), […]

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 10h29.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,18%, cotado a R$ 1,71 no mercado interbancário de câmbio. Momentos após a abertura, às 10h13, a moeda operava em alta de 0,41%, a R$ 1,72. Ontem, a moeda americana havia fechado em R$ 1,713. Já na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), a moeda norte-americana à vista abriu o dia em alta de 0,43%, a R$ 1,716.

Os mercados se animaram após o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, afirmar que é preciso assegurar que a crise da dívida soberana da Europa não se alastre. Ele disse que a China está disposta a aumentar investimentos na zona do euro, mas que é preciso que os líderes da União Europeia reconheçam o país como uma economia de mercado.

Enquanto isso, a angústia em relação aos desdobramentos da crise europeia continua a pautar os mercados. Hoje, a expectativa é de alguma notícia positiva após a teleconferência a ser realizada entre o presidente francês, Nicolas Sarkozy, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro grego, George Papandreou, que ocorrerá pela tarde.

Muitos analistas não aventam a possibilidade de um desfecho para a problemática da Grécia nesse encontro. No entanto, os mercados se comportam como se ele fosse possível, mesmo após apostarem em um default (moratória) da Grécia há poucos dias. Na opinião de analistas consultados pela Agência Estado, a solução boa para a Europa seria o calote ordenado para a Grécia, como sinalizou a Alemanha nos últimos dias. E a partir disso, um esforço maior da União Europeia para evitar o contágio para os demais países fragilizados.

Nesse sentido, hoje, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse que em breve serão apresentadas opções para a introdução de um bônus único europeu para a zona do euro. Isso é tudo o que o mercado queria ouvir. Os mercados se apegam, também, às declarações de um porta-voz francês de que o país fará o necessário para evitar o default da Grécia.

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