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Dólar comercial abre em alta de 0,12%, a R$ 1,707

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,12%, negociado a R$ 1,707 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana avançou 0,29%, cotada a R$ 1,705 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as […]

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2010 às 08h58.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,12%, negociado a R$ 1,707 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana avançou 0,29%, cotada a R$ 1,705 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em alta de 0,18%, também a R$ 1,707.

O clima de cautela em relação à decisão que o mercado espera do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), de afrouxamento monetário, continua na manhã de hoje. Há semanas os investidores vêm negociando na expectativa de ações do banco central norte-americano para incentivar a economia e, agora, o temor é que a antecipação das medidas tenha sido exagerada.

Ainda assim, no mercado internacional de moedas, depois de um pregão de alta generalizada do dólar ontem, o fôlego hoje é limitado. "As discussões sobre o dólar aqui e no exterior permanecem e os investidores vão continuar apreensivos", afirmou um especialista. Nesse sentido, hoje três países emergentes vieram a público expor preocupação com a questão cambial: Filipinas, Coreia e Cingapura.

Nas Filipinas, o banco central está intervindo no câmbio para "preservar o valor do peso de modo que oscile dentro de uma banda específica", disse o presidente do país, Benigno Aquino, em entrevista a agências internacionais. Já na Coreia e em Cingapura a ação não começou, mas é iminente. O presidente do banco central da Coreia do Sul, Kim Choong-soo, disse que o governo precisa preparar medidas para lidar com eventuais problemas decorrentes da forte entrada de recursos no país. Por sua vez, o banco central de Cingapura informou que poderá intervir no câmbio para controlar a valorização da moeda local, destacando que a Ásia enfrenta riscos provenientes do aumento do fluxo de capital para a região.

Diante disso e da percepção de que o governo brasileiro também está atento e disposto a novas intervenções, o mercado doméstico de câmbio "é mais de compra do que de venda", segundo operadores. "Mas o fluxo pode ser determinante, interferindo nessa lógica. Se houver entradas de recursos, as cotações do dólar podem ceder", disse um dos profissionais.

A expectativa de alguns operadores era de que duas captações feitas recentemente, em um total de US$ 500 milhões, ingressassem no País entre hoje e amanhã. O mercado estima ainda que várias operações externas estão em andamento. Ainda que em volumes menores que os registrados em setembro, há sinais de que o movimento de emissões constantes de empresas brasileiras no exterior está sendo retomado. "O mercado vai acompanhar o exterior, com um olho no fluxo nos próximos dias", completou um profissional.

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