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Dólar cai pelo terceiro dia e fecha abaixo de R$1,85

A moeda norte-americana recuou 0,18 por cento, a 1,8498 real para venda

Oficiais do Tesouro reuniram-se com os 20 'primary dealers' que participam das negociações da dívida (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 16h50.

São Pualo - O dólar caiu pelo terceiro dia consecutivo nesta terça-feira, aproveitando o clima de menos aversão a risco no mercado internacional.

A moeda norte-americana recuou 0,18 por cento, a 1,8498 real para venda. Em relação a uma cesta com as principais divisas como o euro, o dólar tinha baixa de 0,26 por cento.

"Houve um certo otimismo no mercado lá fora, que se reflete aqui dentro", disse o consultor financeiro da Previbank, Jorge Lima. "Mas não vimos especificamente grandes volumes no mercado não, foi um mercado do dia a dia", acrescentou.

O mercado acompanhou a reunião dos ministros das Finanças da zona do euro, que liberou, segundo um diplomata, a próxima parcela da ajuda financeira à Grécia.  Nos Estados Unidos, a confiança do consumidor melhorou em novembro e garantiu a alta das bolsas na maior parte da sessão.

A volatilidade, porém, deve seguir, avalia o estrategista de mercados emergentes da Brown Brothers Harriman, Ilan Solot.


"Vemos o dólar operando dentro de uma ampla faixa entre 1,75 e 1,90 real. A elevada volatilidade significa que o mercado pode sofrer um 'overshooting', mas os riscos para a taxa de câmbio no curto prazo parecem equilibrados", escreveu, citando a chance de queda do preço das commodities como um fator que poderia provocar a alta do dólar, compensada em parte pelo elevado investimento direto no país.

Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne e deve reduzir a taxa de juros em 0,5 ponto percentual, de acordo com a previsão de analistas. Uma redução maior dos juros ou sinais de que o ciclo de afrouxamento monetário será prolongado pode influenciar a taxa de câmbio.

A taxa Ptax , calculada pelo Banco Central e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a 1,8486 real para venda, em baixa de 0,59 por cento ante segunda-feira.

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São Pualo - O dólar caiu pelo terceiro dia consecutivo nesta terça-feira, aproveitando o clima de menos aversão a risco no mercado internacional.

A moeda norte-americana recuou 0,18 por cento, a 1,8498 real para venda. Em relação a uma cesta com as principais divisas como o euro, o dólar tinha baixa de 0,26 por cento.

"Houve um certo otimismo no mercado lá fora, que se reflete aqui dentro", disse o consultor financeiro da Previbank, Jorge Lima. "Mas não vimos especificamente grandes volumes no mercado não, foi um mercado do dia a dia", acrescentou.

O mercado acompanhou a reunião dos ministros das Finanças da zona do euro, que liberou, segundo um diplomata, a próxima parcela da ajuda financeira à Grécia.  Nos Estados Unidos, a confiança do consumidor melhorou em novembro e garantiu a alta das bolsas na maior parte da sessão.

A volatilidade, porém, deve seguir, avalia o estrategista de mercados emergentes da Brown Brothers Harriman, Ilan Solot.


"Vemos o dólar operando dentro de uma ampla faixa entre 1,75 e 1,90 real. A elevada volatilidade significa que o mercado pode sofrer um 'overshooting', mas os riscos para a taxa de câmbio no curto prazo parecem equilibrados", escreveu, citando a chance de queda do preço das commodities como um fator que poderia provocar a alta do dólar, compensada em parte pelo elevado investimento direto no país.

Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne e deve reduzir a taxa de juros em 0,5 ponto percentual, de acordo com a previsão de analistas. Uma redução maior dos juros ou sinais de que o ciclo de afrouxamento monetário será prolongado pode influenciar a taxa de câmbio.

A taxa Ptax , calculada pelo Banco Central e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a 1,8486 real para venda, em baixa de 0,59 por cento ante segunda-feira.

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